Cinema: Crítica – Do Jeito que Elas Querem (2018)

A vida de quatro amigas ganha uma transformação ao iniciarem a leitura de As Cinquenta Sombras de Grey. Do Jeito que Elas Querem estreou a 13 de setembro nos cinemas.

Do Jeito que Elas Querem, a primeira longa metragem realizada por Bill Holderman, conta a história de quatro amigas já na terceira idade que se reúnem todos os meses no seu clube de leitura. Uma delas decide introduzir o grupo à trilogia de As Cinquenta Sombras de Grey que transforma totalmente a vida sexual das quatro protagonistas.

É uma comédia-romântica com uma premissa bastante normal que tem o objetivo principal de divertir o espetador. À excepção de algumas cenas demasiado exageradas, a química entre as quatro mulheres é geralmente boa e cada uma tem a sua própria história e passado conflituoso que vão tentando melhorar no decorrer da narrativa. São todas essencialmente motivadas por esta nova leitura erótica, estando o filme dividido pelas habituais três partes em que cada uma contém um livro da trilogia de Grey.

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É um filme em que tudo está executado de forma bastante básica, seja a fotografia, enredo ou a própria comédia com o intuíto de criar um produtor final satisfatório. O objetivo principal, e que consegue cumprir, é dar espaço ao elenco carismático e divertido para brilhar. Por consequência, o humor, tal como na maioria das comédias, não funciona na sua totalidade, no entanto, consegue desenvolver cenas bastante engraçadas que encaminham as quatro personagens para um final, que apesar de previsível, é competente e feliz.

O elenco é bastante vasto e conta com nomes como Diane Keaton, Jane Fonda, Candice Bergen e Mary Steenburgen nos papéis principais e Andy Garcia, Craig T. Nelson, Don Johnson, Ed Begley Jr., Richard Dreyfuss, Wallace Shawn, entre outros.