Bilheteiras: Godzilla e Kong enfrentam o Panda!

Em fim-de-semana de Páscoa, as bilheteiras dos cinemas assistiram a uma discussão entre três figuras do cinema, de um lado O Panda do Kung Fu e do outro Godzilla e Kong!

O Panda do Kung Fu 4 teve a capacidade de ser o principal destino para os espectadores dos cinemas portugueses em pleno período de celebração familiar, férias escolares e meteorologia que convida a actividades dentro de portas.

No arranque da terceira semana em cartaz, o quarto capítulo cinematográfico das aventuras do Panda Po levou aos cinemas 50 964 espectadores. Trata-se do melhor resultado d’ O Panda do Kung Fu 4 num fim-de-semana, e o aumento de 67,3% na procura de bilhetes para esta aventura do cinema de animação (em comparação com o anterior fim-de-semana) e traduziu-se na melhor média de espectadores por sala. Desde a estreia, O Panda do Kung Fu 4 levou 161 mil espectadores aos cinemas portugueses.

Godzilla x Kong: O Novo Império, o quinto título da saga MonsterVerse chegou aos cinemas em fim-de-semana de Páscoa. O novo capítulo do épico confronto dos lendários titãs do cinema tem a capacidade de os unir contra uma ameaça colossal. Sendo a principal novidade nos cinemas, Godzilla x Kong: O Novo Império foi o destino escolhido para 35 685 espectadores. Leia aqui a nossa análise.

O MonsterVerse já tem tradição nas bilheteiras nacionais, com Godzilla (2014) a somar 43 499 espectadores nos primeiros 7 dias em cartaz; Kong: A Ilha da Caveira (2017) totalizou 44 046 bilhetes vendidos nos primeiros 4 dias em exibição; Godzilla II: O Rei dos Monstros (2019) ficou-se pelos 21 480 espectadores no fim-de-semana de estreia; mais recentemente, o embate Godzilla vs Kong (2021) totalizou 12 160 bilhetes vendidos nos primeiros 4 dias, em período de reabertura pós pandemia. Fora deste universo cinematográfico aconteceu a estreia do aclamado Godzilla Minus One (2024), com 6 388 espectadores no fim-de-semana em estreia.

Dune – Duna: Parte Dois, a épica continuação de ficção científica, teve uma quebra de 2,9%, em relação ao fim-de-semana anterior. A quebra de espectadores é digna de relevância, quando nos apercebemos que o filme iniciou a quinta semana em cartaz. Dune – Duna: Parte Dois vendeu mais 23 512 bilhetes, totalizando 267 803 espectadores desde a estreia. Por curiosidade, Dune – Duna (2021) encerrou a carreira comercial com 205 mil espectadores.

O quarto título mais requisitado nas bilheteiras foi Caça-Fantasmas: O Império do Gelo, com 14 266 bilhetes vendidos. A reunião da velha trupe de divertidos caçadores de fenómenos sobrenaturais soma assim 37 811 bilhetes vendidos desde a estreia.

Os segredos aterrorizantes da freira Cecília transforam Imaculada na segunda novidade mais pedida nas bilheteiras ao longo do fim-de-semana. Imaculada, protagonizado por Sydney Sweeney, somou 12 815 bilhetes vendidos.
 
Sobre as restantes estreias da semana, destaque para:
– o biográfico Uma Vida Singular, protagonizado por Anthony Hopkins, somou 11 367 espectadores;
– a animação Os Gigantes de La Mancha foi a mais recente opção para ida ao cinema em família, totalizando 8 789 bilhetes vendidos;
– Anjos na Terra, drama inspirado em história verídica com Hilary Swank e Alan Ritchson, totalizou 1 927 espectadores
– Evil Does Not Exist – O Mal não está Aqui, o novo drama do japonês Ryūsuke Hamaguchi, somou 599 espectadores;
– Ryuichi Sakamoto | Opus, o intimo e definitivo canto do cisne do artista somou 414 bilhetes vendidos;
– as férias na Grécia das amigas em How to Have Sex – A Primeira Vez foram vistas por 246 espectadores;

No fim-de-semana foram contabilizados 186 531 bilhetes vendidos, assinalando-se uma aumento de 85 mil espectadores (em relação ao fim-de-semana anterior).

Box Office Portugal –Fim-de- Semana de 28 a 31 de março

Dados ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual; Ordenado por número de espectadores.
Os dados podem ser actualizados com a inclusão de resultados adicionais de salas.

Ricardo Lopes

Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.