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Jogos: Ghostrunner 2 – Primeiras Impressões

Experimentamos Ghostrunner 2 na Gamescom. Será que a sequela vai superar o original?

Ghostrunner 2

Ghostrunner foi um dos jogos mais divertidos dos últimos anos. Andar a correr de um lado para o outro enquanto fazemos parkour e, ao mesmo tempo, tentamos executar o maior número de inimigos possíveis enquanto não sofremos as consequências, tem o seu quê de genialidade. Além disso, por vezes o jogo tornava-se tão frustrante quanto divertido, subindo assim nos lugares de jogo favorito de muitos.

A demostração que jogamos na Gamescom, na companhia de alguns membros da equipa de desenvolvimento, mostrou que esta sequela quer ser ainda melhor que o jogo original. Continuamos a ter um grau de dificuldade enorme, mas, ao mesmo tempo, temos um jogo que nos dá a mão durante os primeiros minutos e depois largar-nos para nos aventurarmos no espaço em que estamos.

Ghostrunner 2

Graficamente, também se nota que o jogo está mais desenvolvido e realista, mesmo apostando na temática de Cyberpunk que originalmente tinha investido. No entanto, a parte mais importante é mesmo a jogabilidade, que mereceu algumas melhorias.

Continuamos a poder empunhar a katana, mas agora, obtemos mais objetos, como um impulso magnético e shurikens para atacar os nossos inimigos ou resolver quebra-cabeças. Também fomos introduzidos às arenas que irão aparecer ao longo do jogo. Por norma, nessas arenas, temos um espaço fechado em que podemos caminhar livremente, mas, que só podemos deixar quando executarmos todos os nossos inimigos. A maioria das vezes, pode parecer simples, mas, por outras, acabamos por ter de pensar um pouco antes de criarmos as maneiras mais absurdas de eliminar os nossos oponentes. Devo assumir que, infelizmente, passei a maioria do meu tempo de jogo nesse local, pois estava mesmo complicado executar todos sem morrer. No entanto, quando consegui fiquei com a maior felicidade na cara e, na verdade, fui bastante bem recompensado na fase seguinte.

Ghostrunner 2

Fase seguinte essa que é o maior destaque desta sequela, as fases de motociclo. Agora estamos equipados com uma moto. Neste caso, tivemos de perseguir um inimigo. Os tempos na moto são cronometrados, mas torna-se uma sensação de velocidade e precisão inacreditável. É preciso ter cuidado a controlá-la e, na versão que jogamos, não existia uma curva de aprendizagem, mas quando nos habituamos torna-se certamente a melhor parte da demonstração.

Resta concluir que, Ghostrunner 2 é um jogo que vale a pena esperar que chegue, principalmente para podermos ficar frustrados e ao mesmo tempo ficarmos contentes quando executamos alguma ação de uma forma inacreditável. Definitivamente, uma grande melhoria perante o jogo original.

Ghostrunner 2 chega a 26 de Outubro para PlayStation 5, PC e Xbox Series

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