Jogos: Análise – Eastward (PC, Nintendo Switch)

Falar de Eastward pode ser um pouco traiçoeiro, especialmente se tivermos em conta que estamos a falar do mais recente “menino bonito” da cena independente de videojogos.

Mas, também vos digo que tal título não é dado apenas porque sim, pois existem bastantes razões para este jogo que mostra-se influenciado por Earthbound.

A história que nos contam é a de uma sociedade que colapsou e agora tem que viver debaixo de terra, para poder sobreviver a uma presença tóxica que ocupa agora a parte de cima do planeta e que devora tudo o que encontra pela frente. No entanto, John e Sam, os nossos protagonistas, decidiram que queriam vir ao mundo cá em cima e, assim, começar a descobrir uma exótica aventura e um mundo completamente novo para eles.

Se a história por si só já é bastante curiosa e envolvente, a verdade é que o design gráfico do jogo e o seu modo de combate, acaba por melhorar ainda mais. Estamos perante uma pixelart completamente perfeita e que combina com toda a temática, levando a que por vezes fiquemos a olhar e a explorar todos os recantos possíveis deste jogo. Além disso, para nos defendermos devemos utilizar um vasto arsenal de armas, que vai desde uma frigideira a um taco de baseball que tem a particularidade de ser movido com a mente, tornando as possibilidades de combate cada vez mais estranhas enquanto avançamos no jogo.

Para terminar, resta-me dizer que o departamento sonoro também não ficou nada atrás dos elogios já tecidos e que é uma brilhante banda sonora. Eastward tem todas as razões para ser considerado o novo “menino bonito” da cena independente e cada vez que jogamos um pouco mais, descobrimos mais motivos novos para tal afirmação.