“Balada para Sophie” é adaptado para série de TV

O romance gráfico “Balada para Sophie”, vencedor de 2 troféus Central Comics (entre outros prémios) e nomeado para os Eisner, vai ser adaptado para série de TV.

A banda desenhada escrita pelo português Filipe Melo e com arte de Juan Cavia, tem sido um sucesso em Portugal e no estrangeiro. Tanto é que já foi adaptado para para várias línguas em diferentes países e até obteve os mais vários prémios nacionais e nomeações lá fora, inclusive para os consagrados Prémios Eisner (em 4 categorias distintas).

A IDW Entertainment tem 5 séries em desenvolvimento com Ánima Studios, Cartoon Network Studios, HBO Max, Universal Content Productions (UCP), Universal International Studios e Warner Bros. Television. Os projetos são baseados em bandas desenhadas da IDW Publishing e Top Shelf Productions (uma marca da IDW). E foi precisamente pela Top Shelf que “Balada para Sophie” saiu nos EUA.

O álbum, recorde-se, já saiu em 2020, em Portugal (Tinta-da-China), sendo que em 2021 houve uma reedição pela Companhia das Letras.

A sinopse do livro:

A vida de Julien Dubois, pianista de sucesso, confunde-se com a história da Europa do século XX. Desencantado e misantropo, vive a reforma numa velha mansão, com um gato e uma governanta por companhia.

Um dia, é visitado por uma jovem jornalista que o incita a contar a sua verdadeira história. Nas paredes da casa, saturadas de fumo de cigarro e de velhas memórias, ressoa a confissão de uma vida feita de rivalidade, desamor e arrependimento.

Já este ano, a obra foi adaptado para teatro, feita por Ana Lázaro, numa “recriação da história” e da “tradução cénica da obra”. A peça foi representada pela Câmara Municipal do Seixal como a “impressão imagética e poética da obra” e a sua “riqueza narrativa”. A encenação do espetáculo foi feita por Maria João Luís.

Segundo a Deadline, as outras 4 adaptações para série de TV são: Dark Spaces: Wildfire, de Scott Snyder com arte de Hayden Sherman; The Delicacy, de James Albon; Rivers,de Dan Berry e David Gaffney; e ainda Brutal Nature, de Luciano Saracino e Ariel Olivetti.

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