Jogos: Analíse – Let’s Sing 2020
Não existe melhor noite do que a do Halloween para juntar alguns amigos à volta da PlayStation 4 e cantar algumas das novas músicas de Let’s Play 2020. Foi isso que fiz há dias, querem saber qual foi a minha experiência?
[ad#adapt]
Primeiro, é importante notar que este grupo é fã de jogos de karaoke (e de dança, já agora), jogando quase todos os meses na nossa reunião mensal SingStar. A competitividade é alta e, tendo em conta a faixa etária e hábito de ouvir rádio, percebemos que metade da lista de músicas nesta nova edição, passaram completamente ao lado. Mas vamos por partes.
A primeira experiência após iniciar o jogo, as coisas não correm bem. O menu principal pendura e somos forçados a reiniciar o jogo. Vamos esquecer isto e recomeçar. Passando os menus iniciais, chegamos à escolha da música. Somos imediatamente confrontados com uma mistura de músicas modernas e alguns clássicos e pseudo-clássicos. Naturalmente, as escolhas inclinam para estes últimos, começando com “Angels” de Robbie Williams, “You Give Love a Bad Name” de Bon Jovi e “The Show Must Go On”, dos Queen.
Tentou-se depois, com muito esforço, fingir ser uma Spice Girl Boy ao cantar “Wannabe”, mas a letra é demasiado rápida para acompanhar, ainda no tom certo, é mais complicado que alguma vez poderiam imaginar. Uma coisa é cantar o clássico de pop britânico numa viagem de carro, outra é sermos reis do karaoke, numa tarefa impossível.
Ao fim de algum tempo, foi possível notar um atraso ao começar a cantar o inicio dos versos, tanto utilizando os microfones de SingStar, como através da aplicação do jogo no smartphone. No entanto, cantar com este último é uma experiência melhor que esperada, pelo menos utilizando um iPhone, podendo ser diferente entre cada jogador. No geral, o sistema de registo é diferente e exige alguma adaptação na forma que se canta, de modo a ganhar todos os pontos e sair com boas classificações.
Os carregamentos entre menus são passados de uma forma bizarra, com alguns problemas de som, acabando com alguma frequência ficarem pendurados, bloqueando o jogo. É um bug que acontece aleatoriamente, ao que esperamos que se resolva nalgum patch futuro.
A noite prosseguiu a aprender e a cantar algumas das músicas mais recentes, destancado “That’s What I Like” de Bruno Mars e “Someone You Loved” de Lewis Capaldi, enquanto que o clássico de nu-metal “Numb” dos Linkin Park meteu-nos a chorar, relembrando a morte do vocalista Chester Bennington, em 2017.
Com isto tudo, existe uma divisão no factor divertimento, ao que consideramos que os jogos SingStar providenciam uma experiência superior. No entanto, com o fecho da SingStore e a falta de lançamentos de músicas novas no original da PlayStation, teremos que nos fiar nos jogos Let’s Sing para termos a nossa dose de músicas recentes, como também os inúmeros pacotes de temas que são lançados nos próximos tempo. Infelizmente, é um jogo que necessita de algum trabalho por parte dos produtores, como também habituação do jogador. Let’s Sing tem tudo para ser a nova grande referência do micro-género, e jogando com as cartas certas, certamente o será. Apenas hoje, não estamos totalmente convencidos.
Nota Final: 5/10
Let’s Sing 2020 já está disponível para PlayStation 4 (versão testada) e Nintendo Switch.
[A Central Comics agradece à EcoPlay]
Fã irrepreensível de cinema de todos os géneros, mas sobretudo terror. Também adora queimar borracha em jogos de carros.