Central Comics

Banda Desenhada, Cinema, Animação, TV, Videojogos

Ronda de Análises #9: Paradise Killer, ATOM, Tin e Kuna, Avicci Invector, Party Hard 2

Hoje trazemos mais uma ronda de análises a videojogos. Aqui, iremos apresentar entre três a cinco jogos, e pequenas análises sobre os mesmos. Os jogos desta vez serão ATOM RPG, Tin & Kuna, Paradise Killer, Avicci Invector e Party Hard 2.

ATOM RPG

ATOM RPG

A inspiração de ATOM RPG é notável a léguas.  Isto é a primeira coisa que tenho a dizer sobre o jogo. Se formos a ver, logo à primeira vista conseguimos notar várias referências a jogos como Fallout, ou até mesmo Deus Ex. No entanto, a mais gritante é mesmo o já referido Fallout.

Explicando a história, em 1986 tanto a União Soviética como o bloco oeste foram destruídos com bombas nucleares. A este evento deram o nome de Holocausto nuclear e nós somos um dos sobreviventes.

ATOM RPG

Os gráficos são talvez o que mais me chamou à atenção. Inicialmente, achei bastante cartoonescos mas depois cresceram comigo, enquanto explorava a parte do mundo que agora é conhecida como a Lixeira Soviética. Com inimigos únicos e aventuras que nos levam aos recantos mais surpreendentes, está aqui uma experiência que se pode mostrar valiosa. Além disso, a banda sonora e todas as atividades possíveis estão no ponto.

Resta concluir que, ATOM RPG é um jogo que vai beber às suas inspirações de forma correta e, de certa forma, podemos dizer que mesmo não sendo melhor do que elas, acaba por surtir o mesmo efeito.

Nota Final: 8/10

ATOM RPG está disponível para PCAndroid, iOS, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch

Desenvolvedor/Publicador:  Atom Team/ATENT GAMES

Tin & Kuna

Tin & Kuna

Às vezes, surgem propostas em termos de jogos, que ao início estranhamos, mas que, no final de contas acabamos por entranhar de certa maneira. E, Tin & Kuna é um desses jogos. Nesta aventura 3D, é nos apresentado um jogo em que somos praticamente uma bola o tempo inteiro.

A história conta-nos que Tin e Kuna andavam a brincar, até que Kuna partiu uma esfera misteriosa o que levou Tin a ser possuído por vários espíritos. Então, passa a ser a nossa missão, como Kuna, resgatar Tin.

Tin & Kuna

Se por um lado ser uma bola o tempo todo, enquanto completamos vários objetivos, ao longo dos 40 níveis oferecidos, por outro o facto de ganharmos poderes por colecionarmos cristais é algo que acaba por ajudar um pouco a reverter o caos que, sem querer, a nossa personagem tem culpa.

Graficamente é um jogo muito vivo. Toda a fauna e flora à volta do jogador é capaz de nos fazer olhar durante alguns minutos para o espaço em que nos encontramos, nem que seja para ver se encontramos alguma pista do que devemos fazer.

Resta concluir que, Tin & Kuna é um jogo com potêncial mas, ao mesmo tempo falha em termos de duração e trás uma história que já foi escrita e rescrita imensas vezes, tendo apenas a sua jogabilidade estranha como ponto positivo.

Nota Final: 5/10

Tin & Kuna está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC

Desenvolvedor/Publicador: Aksys Games/ Black River Studios

Paradise Killer

Paradise Killer

Já que, nos parágrafos anteriores estava a falar de um jogo estranho, aqui apresento outro. Em Paradise Killer somos uma investigadora chamada Lady Love Dies, que tinha sido exilada de Paradise Island, um mundo fora da realidade.

No entanto, foi obrigada a voltar porque na ilha 24, aconteceu um crime e o conselho foi assassinado, levado assim a que o “Paraíso” morresse. De forma a avançar para a próxima ilha, que seria o ambiente perfeito, Lady Loves Dies tem que descobrir quem é o culpado deste horrendo crime.

Paradise Killer

Portanto, temos um jogo que mistura um pouco as ideias de Ace Attorney e de Danganronpa num só jogo. Aqui, andamos a explorar como em Danganronpa e olhamos para várias cenas de crime e construímos um caso, de forma a irmos a tribunal como em Ace Attorney.

No entanto, o mais interessante é mesmo o facto de podermos construir o caso da forma que quisermos. Não há uma narrativa certa, nem uma narrativa errada. Qualquer um pode ser o inimigo e nós é que definimos quem o é.

Portanto, Paradise Killer trata-se de uma ideia original que mistura dois jogos e acaba por nos obrigar a pensar se estamos a agir eticamente, ou apenas da forma que nos apetece.

Nota Final: 7/10

Paradise Killer está disponível para PC e Nintendo Switch

Desenvolvedor/Publicador: Fellow Traveller

Avicci Invector

Avicci Invector

Como falamos do paraíso na review acima, faz completo sentido continuar por aqui. Depois da sua morte, o DJ Avicci acabou por deixar mais um presente para os seus fãs. Desta vez, na forma de um jogo chamado Avicci Invector.

Neste jogo de ritmo, temos uma nave em que viajamos ao longo de vários níveis em que as músicas mais populares do DJ entoam, enquanto passamos por cima de várias plataformas que ajudam a tocar a música. Isto como uma nave espacial.

Avicci Invector

No entanto, se retirarmos a nave espacial, acabamos por ter um jogo de ritmo básico, onde temos três dificuldades para nos distrair, enquanto percorremos o largo historial do DJ. E se o gameplay é engraçado e positivo, também vale ressalvar que tem uma jogabilidade básica e que qualquer um consegue jogar este jogo facilmente ao fim de algumas horas.

Resta concluir que, Avicci Invector é uma boa homenagem ao falecido DJ mas, ao mesmo tempo, faz sentir-se como um jogo básico que tenta agarrar num nome conhecido para ter alguma vida.

Nota Final: 5/10

Avicii Invector está disponível para PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC

Desenvolvedor/Publicador: Wired Productions/ Hello There Games

Party Hard 2

Party Hard 2

Para terminar quem está com vontade de festejar? Definitivamente o Party Hard Killer não e ele está de volta na sequela do grande indie que nos ensina a não dar festas que se prolonguem até depois das 3 da manhã.

Os gráficos pouco mudaram, mas, o que mudou foi o facto de termos 4 personagens jogáveis, sendo que 3 delas são completamente novas e têm formas de se jogar e habilidades únicas. Além disso, também existem novas armadilhas que podemos utilizar para criar combinações. Já imaginaram o caos criado com água e eletricidade? Esta nova ideia acaba por trazer uma lufada de ar fresco para uma jogabilidade que parecia não mudar muito no jogo anterior.

Party Hard 2

Além disso, ao longo dos 14 níveis que temos, podemos ouvir 27 músicas diferentes e utilizar um novo sistema de combinação de itens. No fundo, aliado a uma história alucinante, também temos a oportunidade de fazer com que os nossos alvos reajam a ações que façamos com eles, como ficarem bêbados.

Resta concluir que, Party Hard 2 pega num tema que já estava mais que utilizado no jogo anterior e dá-lhe uma volta fantástica de forma a que este nunca perca a sua forma de ser, ainda acrescentando novas e uteis atividades.

Nota Final: 9/10

Party Hard 2 está disponível para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4 e Xbox One

Desenvolvedor/Publicador: tinyBuild Games/ Pinokl Games

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Verified by MonsterInsights