Jogos: Samurai Maiden – Análise
Samurai Maiden chega às principais plataformas para causar estragos. Mas serão esses bons estragos?
O interesse por Samurai Maiden chegou mal o anúncio da chegada do jogo à Europa foi feito, principalmente por conta de ter a D3 Publisher envolvida. Este nome, pode soar um pouco estranho para a maioria dos jogadores, mas, tendo em conta que desenvolveu jogos de culto (pelas razões erradas) como a série Onechanbara é necessário ter alguma atenção a este título.
Em Samurai Maiden controlamos uma rapariga sem nome, nascida no século 21, que de repente transporta-se para a era Sengoku. Além disso, a rapariga é uma samurai exímia e com a ajuda de três ninjas que conhece nos primeiros momentos nesta era, torna-se uma caçadora de demónios. Sim, a verdade é que em termos de história, a D3 Publisher nunca foi a mais brilhante. É sempre entre demónios ou mortos-vivos e temos que os cortar à espada ou esmurrá-los com a maior força possível. Nada de especial, mas ao mesmo tempo, algo curioso para aqueles que queiram uma história passada numa versão alternativa do Japão.
Porém, a ligação entre as raparigas é um ponto fulcral para história, já que durante as missões que completamos podemos desenvolver pequenas conversas e ligações com as nossas novas amigas, de forma a descobrir mais sobre a história e cosméticos para as nossas personagens. Naturalmente, existem personagens mais bem desenvolvidas do que outras, mas todas as nossas quatro personagens acabam por ter o seu lugar ao longo de toda a trama.
Por outro lado, existe um problema que acabou por me deixar um pouco de pé atrás no jogo. Não é por não estar habituado, mas, todo o jogo nos momentos de ação limita-se a fazer o jogador carregar em botões de forma desalmada até conseguir matar os inimigos. No início é muito interessante, mas, ao final de algumas secções torna-se um verdadeiro massacre. Além disso, é um jogo que tem níveis e capítulos muito curtos, levando a que seja possível completar todo o jogo em cerca de 5 horas, ou, 20 horas se tivermos com paciência para repetir níveis e tentar desbloquear tudo o que há para desbloquear.
Por fim, gostaria de referir que mesmo sendo um jogo muito repetitivo, ao fim do dia é mesmo um jogo da D3 Publisher: com uma pequena malícia e ao mesmo tempo um jogo que vai ficar escondido nas sombras até alguém decidir torná-lo um jogo de culto.
Resta concluir que, Samurai Maiden é um jogo curto e que repete-se muitas vezes, mas, quem gosta do género terá aqui alguns momentos de diversão com personagens curiosas e uma história com algumas reviravoltas interessantes.
Nota Final: 6/10
Samurai Maiden está disponível para PC, Nintendo Switch (versão testada), PlayStation 4 e
PlayStation 5
Desenvolvedor: SHADE Inc
Distribuidor: D3 Publisher
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.