Jogos: My Hero One’s Justice 2 – Análise
Qualquer fã de anime/manga, que esteja a par das novidades, conhece o fenómeno que é My Hero Academia (ou, no original, Boku no Hero Academia). E, parecendo que não, este é o terceiro jogo da franquia (quarto em que a franquia participa se quiserem juntar Jump Force), nas consolas. Depois de um jogo na 3DS e de outro nas consolas principais que obtiveram resultados medianos, como se terá saído este My Hero One’s Justice 2?
O jogo segue, em parte, onde o anime chegou há umas semanas atrás. Portanto, a história do jogo tem um pouco do arco do exame de licença provisória de heróis, mas, onde se foca realmente é no arco de Shie Hassaikai e, por acréscimo, o jogo é bastante focado na história de Overhaul e Eri.
No entanto, o mais interessante neste modo é mesmo o facto de existirem duas perspetivas da história, nomeadamente a história dos heróis (onde controlamos Deku, Bakugo, Todoroki e companhia) e a história dos vilões (onde controlamos Tomura Shigaraki e, principalmente, Toga). A parte mais importante é mesmo o facto de podermos ver a mesma história de diversas visões. No entanto, é imperdoável o facto de o modo principal do jogo apenas durar cerca de 4 hora e, na minha opinião, isto é imperdoável.
Porém existem mais modos de jogo. Nomeadamente, mais um modo exclusivamente para um jogador e dois modos para vários jogadores. O modo para um jogador de que falo é o “Mission Mode”, onde podemos criar uma agência composta tanto por heróis, como por vilões e seguir em variadas missões. Cada missão é uma espécie de quadro que devemos seguir e derrotar todos os oponentes para completar. É muito giro ao início, mas, ao fim de dez missões torna-se repetitivo.
Por fim, existe também os modos de batalha livre e online. Do modo de batalha livre não é preciso falar, pois é o que todos conhecemos. O modo online também é bastante básico, existindo batalhas casuais ou competitivas. No entanto, o facto de não existir lag durante o jogo foi algo que me surpreendeu pela positiva.
Graficamente é um jogo que não surpreende, especialmente se já vimos a jogabilidade da série Naruto Ninja Storm, já que é praticamente igual. Tentam manter o estilo de anime, mas são notáveis as falhas a nível de imagem e de vídeo. Aliás, em termos de vídeo, contei cinco ao longo do jogo todo e, de resto, o que temos como cenas de vídeo são pequenas imagens com balões explicando a história.
Resta concluir que, My Hero One’s Justice 2 volta a ser um jogo igual ao anterior, que apenas conta com mais personagens. Portanto, é um jogo medíocre que apenas fãs da franquia devem jogar. No entanto, e serve isto como um pequeno aviso a tais fãs, é também um jogo que rapidamente cai na monotonia e que fica repetitivo facilmente. É um jogo esquecível.
Nota Final: 5/10
My Hero One’s Justice 2 está disponível para Nintendo Switch (versão testada), PlayStation 4, Xbox One e PC
O Central Comics agradece à PR Garage e Bandai Nanco.
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.