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Jogos – Loop8: Summer of Gods – Análise

Loop8: Summer of Gods chegou pela mão da Marvelous Europe com a promessa de ser um jogo fora do vulgar. Será mesmo assim?

Loop8: Summer of Gods

Loop8: Summer of Gods adota uma abordagem única de jogabilidade que o diferencia dos RPGs tradicionais. Embora os jogadores tenham habilidades para desenvolver e monstros para lutar, esses elementos compõem apenas uma pequena parte da experiência geral. Em vez disso, o jogo concentra-se em completar tarefas diárias que ajudam a desenvolver a personagem do jogador. Em vez de ser um RPG no sentido tradicional, Loop8 é melhor descrito como um simulador social.

Durante o jogo controlamos Nini que acabou de chegar à cidade de Ashihara. Rapidamente entendemos que é necessário proteger a cidade dos Kegai, uns espíritos invasores ao mesmo tempo que fazemos amizades e descobrimos histórias das outras personagens à nossa volta. O mais envolvente neste jogo é o facto de sermos livres de fazer o que bem quisermos. Podemos ir à escola, ir falar com alguém ou até mesmo decidir que nos vamos aventurar numa batalha.

Loop8: Summer of Gods

O mais interessante, é mesmo que narrativamente, os Kegai vão acabar por possuir pessoas que vamos conhecendo ao longo da nossa jornada, levando assim a combates mais perigosos em que apenas podemos entrar se escolhermos a nossa equipa recheada de pessoas com quem convivemos ao longo do tempo. Um pequeno detalhe que poderá satisfazer qualquer jogador, pois assim poderá ter a seu lado as suas personagens favoritas. A mecânica de Loop também acaba por contribuir bastante, pois ao longo do tempo vamos tendo as mesmas conversas, fazendo os meus passos e obtendo resultados diferentes, às vezes. Por outro lado, a mesma mecânica também se pode tornar chata por termos de repetir muitas coisas que já tínhamos feito anteriormente.

Graficamente, é um jogo bonito. Captura a beleza das cidades litorais do Japão que, por norma, são bastante menos povoadas. Mesmo assim, parece que vivemos mesmo numa e que a podemos explorar da forma que nos bem apetecer, tornando-se assim o principal atrativo do jogo.

Loop8: Summer of Gods

Em termos sonoros, não tenho grandes queixas. Não é a melhor banda sonora que ouvi, definitivamente. Porém, acaba por se tornar tão envolvente que, por vezes, nem notamos que por ali está. Se isto pode ser considerado um ponto menos positivo? Pode, mas também pode ajudar aqueles jogadores que se distraem facilmente.

Resta concluir que, Loop8 é um jogo com um conceito deveras curioso, mas, ao mesmo tempo conforme vamos avançando mais nele, sentimos que estamos sempre a jogar a mesma coisa. Torna-se repetitivamente facilmente, mesmo com a ajuda dos Loops, mas eventualmente vão parar de o jogar por causa de ficarem cansados.

Nota Final: 6/10

Loop8: Summer of Gods está disponível para Nintendo Switch (versão testada), PlayStation 4, Xbox One e PC

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