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Jogos: Haven – Análise

Haven chegou a deslizar às consolas e ao computador. Depois da experiência fantástica que deram em Furi, como se terá a The Game Bakers adaptado a uma mudança brusca de género?

Haven

É completamente normal a mudança de géneros entre equipas, aliás, se não existissem essas mudanças a forma de desenvolver videojogos acabaria por estagnar a certo ponto. Depois de Furi ter sido uma frenética aventura e capaz de fazer até o jogador mais paciente roer as unhas, a The Game Bakers apresenta ao público Haven, um jogo em que tudo é calmo e pacifico. Para terem a noção, até os planetas que percorremos são calmos e trazem-nos uma sensação de serenidade.

A história que nos contam é a de Yu e Kay que escaparam de um local de tirania e acabaram por “aterrar” num planeta completamente desconhecido. Estes jovens apaixonados acabam por servir como exploradores num mundo completamente desconhecido e que apresenta algumas vertentes de jogabilidade bastante interessantes. No entanto, primeiramente gostava de me focar na relação destes dois pombinhos: é mesmo um amor jovem. Preparem-se para ver cenas sugestivas e outras bastante carinhosas, enquanto conhecemos a história deles e o porquê de fugirem. Se analisarmos a fundo a história, vamos entender que mesmo tendo elementos bastante básicos e previsíveis, também vamos encontrar algo que nos atraía ao longo do jogo.

Haven

No entanto, onde Haven brilha mesmo é na qualidade gráfica e sonora. Tomei conhecimento deste jogo em maio ou junho deste ano, durante uma apresentação. Acontece que fiquei logo apaixonado com a qualidade gráfica. É a derradeira prova que os estúdios independentes conseguem fazer grandes obras e não é necessário saturarem o pixelart. Tenho que dar um grande destaque ao ambiente do planeta em que nos encontramos, especialmente porque criar uma fauna e flora assim, enquanto mantemos uma calma relativa deve ser algo complexo, mas que, conseguiram com mestria. Além disso, o som complementa muito bem o jogo, já que acabamos por nos sentir calmos enquanto exploramos e aproveitamos a jogabilidade desenvolvida em volta das duas personagens.

Falando em jogabilidade, tenho de admitir que fiquei surpreendido. É óbvio que a nossa função principal é explorar e recolher vários objetos que encontramos ao longo da nossa jornada, mas ao mesmo tempo, surge-nos uma responsabilidade ambiental já que temos de restaurar o planeta em que nos encontramos, duma espécie de gosma negra que vamos encontrando. Por vezes, também existem secções de combate que, por muito importantes que sejam para o conceito de sobrevivência do nosso novo “casal favorito”, a realidade é que senti que apenas estavam ali por estar, já que 90% do jogo passamos a planar e a divertimo-nos enquanto vemos uma fauna e flora completamente nova.

Haven

Resta concluir que, Haven é um jogo calmo e que, de certa forma, deu uma nova luz à minha alma de jogador. É um jogo relaxante e pouco desafiador, para se ir aproveitando aos poucos e devagarinho.

Nota Final: 8/10

Vejam aqui o nosso GAMEPLAY ORIGINAL com comentário:

Haven está disponível para PC, Xbox One, Xbox Series X, PlayStation 4, PlayStation 5. Em breve, estará também na Nintendo Switch

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