Jogos: Conjunto de reviews – Alice Gear Aegis CS, Post Void, entre outros
Hoje trazemos mais uma ronda de reviews curtas, onde se incluem jogos como Alice Gear Aegis CS: Concerto of Simulatrix, Post Void, entre outros.
Alice Gear Aegis CS: Concerto of Simulatrix – Já Disponível – PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch
Para falar de Alice Gear Aegis CS (como vai ser tratado a partir deste momento) devemos primeiro dizer que esta é uma derivação do jogo Alice Gear Aegis, que está disponivel para dispositivos mobile apenas no Japão. No entanto, a versão mobile parece muito mais complexa que esta que jogamos aqui.
A história de ambos os jogos passa-se no futuro, séculos depois da humanidade ter sido forçada a abandonar a Terra por conta da invasão de uma raça alienígena chamada Vice. Como tal, aqueles que sobreviveram começaram a habitar colónias chamadas “Fragmentos” construídas em pedaços flutuantes do que era a lua. Para defender estas colónias temos as “Actress”, jovens mulheres que conseguem utilizar uma energia misteriosa em conjunto com Alice Gear, uma arma super poderosa.
No entanto, as semelhanças com a versão mobile terminam aqui, pois estamos perante um jogo de luta de arena. Podemos utilizar qualquer uma das 22 personagens disponiveis, com a justificação que estamos a testar uma simulação inovadora. Infelizmente, o modo história do jogo passa muito pela questão de combater, combater, combater, até conseguirmos ver um pedaço de história, que de nada ajuda, e depois, quando terminarmos o modo história com uma personagem, voltar a repetir o processo com outra.
Como é baseado num jogo de 2018, a verdade é que a maioria dos gráficos não são propriamente bonitos. Aguentam-se mas, por vezes, é possível notar que está a existir qualquer problema com o jogo por conta de quedas de frames, o que pode prejudicar o jogador ao longo das suas partidas.
Resta cocluir que, Alice Gear Aegis CS: Concerto of Simulatrix é apenas um jogo para fãs da franquia, pois aqueles que o tentarem usar como porta de entrada, vão encontrar demasiados problemas e algo que não corresponde à realidade.
Nota Final: 6/10
Post Void – Já Disponível – PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5
A melhor definição que encontro para Post Void é, talvez, esquisito. Um jogo que me apanhou completamente despercebido, quando pensava que ia jogar um shooter completamente normal.
Para explicar melhor, nada melhor que dizer que é um jogo de tiro na primeira pessoa em que o nosso objetivo é correr de uma poça de energia brilhante para outra, enquanto nos desviamos e vamos matando monstros pelo caminho. Isto porque nós temos uma espécie de garrafa que vai contando a nossa vida e que se gasta ao longo do tempo. A verdade é que se chegarmos ao fim dessa vida, o jogo acaba e temos que reiniciar, tornando-se assim um dos jogos mais dificeis que joguei até à data.
Com isto, não quero dizer que a jogabilidade não seja atrativa. Temos quatro armas que podemos utilizar ao longo das nossas batalhas, além do facto de termos um objetivo sempre muito fixo. Torna-se desafiante e divertido ao mesmo tempo, mostrando assim que é possível passar por questões frustrantes enquanto jogamos.
Os gráficos foram o que mais me impactaram, pelo facto de serem completamente psicadélicos e capaz de colocar o jogador mais àvido numa espécie de transe de jogo, já que a certo ponto tornam-se viciantes. Chegamos a não nos importarmos de morrer, simplesmente para vermos as novas cores e cenários que vamos ter pela frente.
Resta concluir que, Post Void, é um jogo incrivel que mostra ter mais profundidade do que aparenta. No entanto, isso não justifica o quão desafiante consegue ser a maioria do tempo.
Nota Final: 8/10
Pirates Outlaws – Já Disponível – PC, Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch
Pirates Outlaws é um jogo deckbuilder em que controlamos uma embarcação pirata e os seus tripulantes. Pode parecer complexo inicialmente, mas, na realidade, prima pela simplicidade.
Para começar, graficamente é um jogo simples, que tenta ser muito cartonesco mas ao mesmo tempo, mostar o ambiente em que se encontra. Tanto os inimigos, como as nossas personagens tem um ar simpático, mesmo quando tentam ser maliciosas. O objetivo do modo principal também é simples, já que temos que navegar por todo um mapa cheio de batalhas, mercados e eventos aleatórios, que eventualmente nos levarão para batalhas com chefes.
O combate neste jogo é acelerado e possui uma certa. No início de cada batalha, temos um baralho de cartas que inclui tanto ataques corpo a corpo quanto ataques à distância. Usar um ataque corpo a corpo não consome munição, que representa os pontos de ataque, enquanto um ataque à distância consome. É possivel jogar cartas que repõem sua munição, mas isso pode exigir que se sacrifique uma ronda que poderia ser utilizada para causar dano. Há uma variedade de ataques disponíveis, alguns dos quais são ferozes e outros mais estratégicos, oferecendo muitas opções para escolher e criando assim uma ampla gama de cenários de batalha.
Resta concluir que, Pirates Outlaws é um jogo divertido e com bastante estratégia acumulada pelo caminho.
Nota Final: 7/10
Rogue Spirit – Já Disponível – PlayStation 5, Xbox Series, PC
Rogue Spirit é um jogo com uma mecânica surpreendente mas que acaba por desanimar por ser demasiado hack and slash.
Neste jogo, os jogadores encontram-se no reino de Midra, que se inspira nas crenças espirituais orientais. O reino está sob ataque de um exército demoníaco, e os jogadores devem assumir o papel do espírito de um príncipe morto, que foi trazido de volta à vida em um mosteiro que serve como o último refúgio dos anciãos desta cultura. Embora os anciãos possuam conhecimento da ameaça, apenas o espírito tem a capacidade de derrotar os inimigos e salvar o reino. O mundo do jogo é fortemente influenciado por culturas e civilizações asiáticas, com muitos elementos de fantasia, como familiares e demônios do caos.
A mecânica de trocar de corpo é incrivel, mas ao mesmo tempo parece que falta algo, especialmente porque durante o combate, este consegue ser muito impiedoso, estejamos a jogar com uma personagem grande ou pequena, parece sempre o mesmo ritmo. Um pouco roguelike em demasia para o que o jogo promete.
Graficamente, acaba por ser algo parecido desenhado numa tela branca, mesmo que o jogo às vezes tenha falta de áreas mais populadas, em que nem tudo o que se mexa seja um inimigo, algo que não acontece com muita frequência.
Resta concluir que, Rogue Spirit é um jogo que torna-se algo que não queria ser levando a que não seja o que prometia inicialmente.
Nota Final: 5/10
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.