Jogos: Análise – Silver Chains
Silver Chains é um jogo de terror em primeira pessoa que mistura os típicos sustos deste tipo de jogos, com uma forte vertente de exploração e quebra-cabeças.
Depois do carro bater numa árvore numa noite de tempestade, Peter acorda numa velha mansão abandonada, algures em Inglaterra. Não se lembra porquê e como chegou ali, mas logo percebe que a casa não está tão abandonada quanto parece. Enquanto tenta encontrar uma maneira de sair de casa, Peter tem que descobrir os segredos sombrios do que aconteceu neste lugar.
Então o nosso objectivo é encontrar o caminho da saída. Controlamos Peter e logo no início descobrimos pistas que já lá esteve. Mas para ir avançando na história – que achei até bem interessante – temos de ir resolvendo quebra-cabeças para descobrir o porquê desta sucessão de acontecimentos tão malignos e assustadores.
Dentro do género, o jogo tem um gráficos fotorrealistas que satisfazem, com bom detalhe e que nos consegue envolver na narrativa no tempo e espaço.
Ao contrário de outros jogos do género que demoram muito a “aquecer”, Silver Chains conseguiu ganhar o meu interesse e atenção nos primeiros minutos, algo que acho muito importante neste tipo de jogos. Mesmo que depois possa abrandar no ritmo, se os primeiros minutos não forem interessantes o suficiente meto logo o jogo de lado. E isso não acontece aqui.
Aqui a minha duvida vai para até que ponto a dificuldade dos quebra-cabeças será, pois fiquei bloqueado num que me começou a chatear. Na altura que escrevo esta análise não cheguei ao fim do jogo e tenho algum receio que não consiga passar alguma fase pois a dificuldade parece ser elevada. Ou então que me canse de perder tanto tempo nestes enigmas e que abandone o jogo pois algumas partes são bem subtis. Mas se esta característica não te faz “espécie”, então o jogo deve ser bem divertido para ti.
Tirando a parte dos puzzles, o jogo oferece-nos muitos jump scares, por isso também não desilude para quem goste de emoções fortes.
Este é apenas o meu terceiro jogo de terror na primeira pessoa, mas de longe o meu preferido. Bom, e para saberem mais, podem vem o gameplay que fiz aqui:.
Classificação: 65%
Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.