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Cinema: Crítica – Rei dos Ladrões (2018)

Michael Caine regressa para contar a história de um dos maiores assaltos de sempre em Londres. Rei dos Ladrões estreou a 25 de outubro nos cinemas.

O Rei dos Ladrões traz-nos a histórias baseada em fatos reais de um dos maiores assaltos em Londres no valor de 200 milhões de libras. Brian Reader (Michael Caine), um recém viúvo, reúne a sua equipa de criminosos reformados, Terry (Jim Broadbent), Danny (Ray Winstone), John (Tom Courtenay), Carl (Paul Whitehouse) e eventualmente Billy The Fish Lincoln (Michael Gambon) e Basil (Charlie Cox) também se juntam para realizar um dos maiores assaltos de todos os tempos. Por consequência, a ganância apodera-se de alguns membros e destruirá o sucesso deste acontecimento.

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O filme importa assim um elenco de luxo que tem de tudo para uma execução brilhante, no entanto, isto não acontece. Apesar do início da narrativa apresentar semelhanças a Ocean’s Eleven, acaba por nunca ser definido os cargos dos membros da equipa para além das personagens que terão mais destaque, deixando uma sensação de que se poderia alcançar o mesmo objetivo com um número menor em que a percentagem seria ainda mais alta e vantajosa para os primeiros integrantes.

O formato de Rei dos Ladrões transmite uma sensação de felicidade constante devido ao seu diálogo humorístico e música alegre, um ambiente que talvez consiga ser explicado pelo regresso ao trabalho destes homens apaixonados pelo crime, no entanto, tira qualquer tensão à narrativa e torna-a aborrecida. O argumento consiste em piadas fracas e risos forçados dos atores que as pronunciam ou ouvem, o que torna a ligação com as personagens inalcançável e embaraçosa.

Além disto, é possível que nem tudo apresentado seja real (um detalhe comum no género), no entanto, isto não seria qualquer inconveniência se todo o filme em si não apresentasse uma sensação pouco credível. Apesar do elenco ser vasto e ter um historial brilhante, poucos conseguem brilhar e mesmos os que conseguem não têm muito por onde explorar para tornar esta história cativante.

Infelizmente, Rei dos Ladrões é o tipo de filme que reúne um elenco reconhecido para criar um produto rápido, previsível, aborrecido e completamente dispensável, tanto para os espetadores como para os atores em si.

  • Rei dos Ladrões estreou a 25 outubro 2018 nos cinemas

2/10

Tiago Ferreira

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2 thoughts on “Cinema: Crítica – Rei dos Ladrões (2018)

  1. Discordo totalmente do Thiago. Achei o filme brilhante, com atores de excelente experiência no cinema. Assisti a vários filmes em que esses atores atuaram, inclusive os q são em preto e branco, assim dá para saber que a ótima atuação deles é de longa data!

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