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Análise cinema: Buzz Lightyear

Buzz Lightyear, o derivado de Toy Story, já está nas salas de cinema. Será que é um caso em que o filho é melhor do que pai? Leia aqui a nossa análise!

Para os cinemas e mais além!

(Se quiser conhecer quem são as vozes portuguesas, clique aqui)

Buzz é um heroico astronauta, um reconhecido e bem-sucedido Ranger do Espaço, mas uma fatídica missão de rotina deixa-o e à sua tripulação presos num planeta hostil. Buzz imediatamente aceita a sua nova missão: assegurar que todos regressam a casa.

Lightyear não é um grande filme, não é megalómano, tampouco inesperado.

Mas há conforto nisso, a Pixar promete com Buzz Lightyear oferecer ao público o filme favorito de Andy, e sinto que o conseguiram fazer.

Numa aventura recheada de homenagens aos clássicos de ficção científica, com muita alma e diversão, principalmente protagonizada por Sox (mais um fofinho robot/animal/amigo prestes a ser comercializado sem medos ou vergonha) descobrimos mais sobre o nosso brinquedo favorito, quem é, o que viveu, e claro, porque é que é tão casmurro, um defeito que traz consigo uma ótima lição para os mais novos.

Curto e previsível, Lightyear esforça-se para nos mostrar que tudo corre sempre mal a Buzz, não há tréguas neste filme, apenas mais uma chatice atrás da outra. Com isso em mente, o gatinho robot está sempre lá para salvar o dia e trazer cor(figurativa e literalmente) a esta longa metragem.

Os personagens secundários são os espectáveis “trapalhões bem-intencionados”, mas criam um certo carinho. “Love them or Hate them” aplica-se.

O  resto é a qualidade técnica à qual a Pixar nos habituou.

Não consigo esconder o meu desgosto pela oportunidade perdida, esperava algo mais do argumento, talvez melhorem numa das 2 ou 3 sequelas que já estarão sem sombra de dúvida em produção.

E Zurg… Embora o design esteja longe do “maquiavélico tirano espacial” que vimos em Toy Story 2, conseguimos aqui reconhecer toda a sua violência e malvadez. Percebemos mais que nunca porque era tão intimidante, e o seu redesign, embora mais exagerado e sem alguns elementos-chave (vulgo capa), continua intimidante, um bom meio-termo entre o Xenomorph e o Lorde Vader.

Existe algo para todos nesta aposta, e ainda hei de rever com as Vozes Originais quando for lançado num certo serviço de streaming daqui por uns 2/3 meses, mas em geral, falta algo.

Compreendo porque é que Buzz Lightyear é o filme favorito de Andy, mas está longe de ser o meu. Com isso em mente, o tema fica no ouvido.

Classificação: 5/10


Toy Story 4 – À conversa com as vozes portuguesas (Miguel Ângelo, Paulo B. e Manuel Moreira)

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