Umbra N.º 1 – Antologia de Banda Desenhada

A Umbra é uma antologia de banda desenhada contemporânea portuguesa idealizada e produzida por Filipe Abranches, autor e ilustrador.

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A Umbra reúne histórias curtas, auto-conclusivas, de autores de expressão portuguesa, a solo ou em colaborações, versando universos e géneros tais como os da ficção científica, distopias futuristas, ficção weird, podendo ainda cruzar-se com o policial e a fantasia. o propósito é criar uma plataforma com histórias de estrutura clássica, a preto-e-branco, apropriadas a um público alargado e amador das práticas de leitura de revistas de banda desenhada dos anos 1970 e 1980, actualizadas aos temas e preocupações de hoje.

Índice – Umbra N.º1:

João Chambel e João Sequeira, Estrada da Coca-Cola.
Pedro Moura e Filipe Abranches, Óscar.
Sama, Zodíaco.
Pedro Moura e Sérgio Sequeira, Herbicida.
José Carlos Joaquim, Hugo Maciel, Pedro Moura, Carne.

Umbra # 1
Umbra Edições
de vários
Dimensões: 189 x 268 x 9 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
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Algumas das histórias poderão conter elementos em comum e cruzarem-se, mas serão sempre legíveis autonomamente. Muitos dos projectos são idealizados por Filipe Abranches, delegando o seu desenvolvimento a equipas construídas para o efeito.
Com o intuito de publicar pelo menos um número por ano, com cerca de 100 páginas cada, o primeiro número será lançado este Outono, com uma campanha de pré-vendas já em curso no site do projecto https://umbralivros.pt.

Enquanto projecto editorial, a Umbra Livros poderá estender-se a projectos paralelos à da antologia, desde revistas em risografia one-shots, a livros a solo de autores nacionais ou mesmo traduções de material estrangeiro. A missão inicial concentrar-se-á, todavia, na antologia do mesmo nome.
O primeiro número consistirá numa publicação de 112 páginas, miolo a preto-e-branco, de capa a cores brochada, com as dimensões de 19cm x 27cm. Design por Playground Atelier.

ESTRADA DA COCA COLA – João Chambel (arg.) e João Sequeira (des.) Mesmo depois do Apocalipse, a rotina continua. É preciso que continue. Há mensagens no ar, e alguém as tem de desvendar. Há estradas que se estendem, e alguém as deve percorrer. Há rituais a ter lugar, e alguém tem de os cumprir. Realidade por vir ou delírio, um drama curto abrindo a Umbra.

ÓSCAR – Filipe Abranches (ideia e des.) e Pedro Moura (arg.) Nem sempre o meio é a mensagem. Por vezes, é o próprio emissor a mensagem. Por puro acaso, Armando é visitado por um amigo que desaparecera da sua vida há muito, e revisita a sua própria vida. Que se pode esconder atrás de uma mensagem longínqua, transmitida por canais obsoletos? Uma alucinação em espirais de conspiração.

ZODÍACO – Sama (arg. e des.) Sob que signo se estende a vingança? Que enigmas revelam os amantes? Que dizem as estrelas aos fantasmas? Que observam os deuses? Que segredos se escondem no calçadão na hora do crepúsculo da razão? Um mistério de jornalismo, crime e palavras cruzadas na secção final do jornal por Sama.

HERBICIDA – Pedro Moura (arg.) e Sérgio Sequeira (des.) A vida dá voltas inesperadas. Por vezes, bem inesperadas. A palavra “missão” nunca fez parte do doutoramento de Emília. E agora tem de se habituar ao cheiro da cordite e fosfatos. Uma aventura breve e cheia de acção.

CARNE – José Carlos Joaquim (arg. audiovisual original), Hugo Maciel (des.) e Pedro Moura (adaptação para banda desenhada). Algures num canto obscuro dos arredores de Coimbra, um predador prepara-se para consumir a sua última presa. Seguro da sua superioridade, ele demonstra a razão do seu poder e vontade. Que poderá a presa fazer…? Um drama a duas vozes sob a luz crua de uma lâmpada nua.