“Sorri” na liderança das bilheteiras

A crise nas salas de cinema começa na falta de filmes apelativos para o espectador.
Desde a reabertura das salas de cinema pós confinamento, que, Hollywood tem fornecido menos blockbusters que em anos anteriores.
No próximo fim-de-semana estreia Black Adam, e  o novo filme da DC é aguardado pelos exibidores e sobretudo pelas audiências ansiosas por uma aventura de acção que motive a ida ao cinema.
Depois, será necessário aguardar por 10 de novembro para que Black Panther: Wakanda Para Sempre conquiste as bilheteiras.  

Numa situação pouco habitual, um filme no arranque da terceira semana em cartaz tornou-se na película mais procurada nas bilheteiras portuguesas, destronando o líder do último mês cinematográfico, Bilhete para o Paraíso.

Sorri foi o autor de tamanha proeza! O thriller de terror Sorri levou às salas de cinema mais 21 mil espectadores sequiosos de emoções fortes. Sorri já levou aos cinemas quase 80 mil espectadores, desde a estreia.

A comédia romântica Bilhete para o Paraíso continua a ser dos filmes mais procurados nas bilheteiras portuguesas. 16 788 espectadores foram aos cinemas assistir ao mais recete filme com Julia Roberts e George Clooney. Bilhete para o Paraíso já acumulou 188 mil bilhetes vendidos, desde a estreia.

O épico histórico A Mulher Rei continua a ser o terceiro filme mais procurado nas bilheteiras nacionais, ao vender 15 111 bilhetes aos longo do passado fim-de-semana.

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A melhor estreia da semana foi o derradeiro capítulo das assustadoras aventuras de Michael Myers em Halloween: O Final, que acumulou 14 930 espectadores. O resultado é bem melhor que os 9 779 bilhetes vendidos por Halloween Mata no fim-de-semana de estreia, mas bem inferior aos 25 141 espectadores que Halloween levou aos cinemas em 2018.

Ao longo do fim-de-semana, os cinemas portugueses receberam um total de 114 055 espectadores.

Box Office Portugal – Fim-de-Semana de 13 a 16 de outubro

Dados ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual; Ordenado por número de espectadores.

Ricardo Lopes

Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.