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Crítica: Cinema – “Piratas das Caraíbas – Homens Mortos Não Contam Histórias”

O tão aguardado regresso da saga Piratas das Caraíbas, está finalmente de volta com o filme “Piratas das Caraíbas – Homens Mortos Não Contam Histórias“.

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Com este novo filme contamos com a presença dos já veteranos Capitães Jack Sparrow e Hector Barbossa (Johnny Depp e Geoffrey Rush, respectivamente) e personagens novas, como é o caso do Capitão Armando Salazar (Javier Bardem), Henry Turner (Brenton Thwaites) e Carina Smyth (Kaya Scodelario).

Piratas das Caraíbas: Homens Mortos não Contam Histórias

Este 5° filme da saga conta-nos a aventura da procura do Tridente de Poseidon, que confere o controle sobre os mares. Sparrow encontra-se numa maré de azar, principalmente quando o Capitão Armando Salazar e a sua tripulação são libertados do Triângulo do Diabo querendo então vingarem-se de Jack Sparrow de conflitos passados. Para que tal não aconteça, Sparrow junta-se a Carina Smyth, uma astrónoma que consegue ler o mapa do local onde está o Tridente e a Henry Turner, um jovem marinheiro da Marinha Real Britânica, quem tem como objectivo encontrar o Tridente para que acabe com a maldição que assombra o seu pai, Will Turner (Orlando Bloom).

Joachim Rønning e Espen Sandberg, ambos os realizadores do filme, conseguiram manter a essência dos primeiros três filmes, levando a relembrar-nos num pouco do que aconteceu no primeiro filme: as relações entre a filha do Governador Weatherby Swann, Elizabeth Swann (Keira Knightley) com Will Turner, um ferreiro;  Will Turner com Jack Sparrow; e Jack Sparrow com a sua tripulação e inimigos.

Piratas das Caraíbas: Homens Mortos não Contam Histórias

A banda sonora desta nova aventura não é de Hans Zimmer, mas sim de um dos seus colegas, Geoff Zanelli, que tinha já trabalhado com ele em todos os filmes anteriores da saga, agora assume o cargo de compositor principal. Podemos pensar que pelo facto de mudar de compositor, a banda sonora do filme já não é igual, mas é incrível que mantém o mesmo compasso, a mesma força, energia que Hans Zimmer deu aos outros filmes da saga. Geoff Zanelli aprendeu muito com Hans Zimmer, e isso é notável ao espectador.

Em termos de imagem, este filme é bastante visual, havendo foco na tripulação comandada pelo Capitão Armando Salazar, uma tripulação amaldiçoada, as cenas passadas em alto mar, incluindo, claro, as batalhas entre navios.

Piratas das Caraíbas: Homens Mortos não Contam Histórias

Para quem é fã da saga Piratas das Caraíbas, o filme não desilude, visto que esta é uma nova história, novas personagens, novos rumos. Para quem não é fã, este filme pode fazer com que aguçe o apetite e veja os outros filmes da saga.

No final dos créditos, há ainda uma mini cena que nos pode levar a pensar que poderá existir ainda um próximo filme.

Classificação: 9/10

João Maria Calheiros

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