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Jogos: The Sinking City (versão PS5) – Análise

The Sinking City

Depois de um lançamento com receção mista em 2019, The Sinking City chega à nova geração. Mas será que vai manter-se à tona ou afundar-se?

Nunca escondi que adoro jogos de survival horror e que, no meu imaginário, viverão sempre obras de autores como Stephen King e H.P. Lovecraft. É neste último que The Sinking City se inspira e brinca muito com a personagem de Cthulhu. Sim, Cthulhu já apareceu em inúmeros videojogos, mas, a forma como The Sinking City pega na personagem e a integra em tudo o que é história acaba por ser algo realmente especial.

Explicando um pouco da história, controlamos um detetive privado chamado Charles Reed que chega à cidade de Oakmont, Massachussets. Ambos tem alguma relação com o sobrenatural e falar da cidade de Oakmont acaba por ser tão importante como falar de Reed, pois toda a história ao redor da cidade e dos seus habitantes tem a mesma importância que os comportamentos e aventuras que Reed vive nela. Este acaba por ser o nosso ponto de partida, tal como o mistério à volta das inundações que ocorreram em Oakmont, que tem um tratamento bastante misterioso, já que aconteceu do nada. No entanto, também considerei a história bastante previsível.

The Sinking City

Graficamente, o jogo continua a parecer um pouco da geração anterior onde foi lançado. Sim, existem algumas melhorias, especialmente quando vemos que podemos jogar em 4K e com uma taxa de frames por segundo maior, mas, ao mesmo tempo, continuamos a ver alguns erros no jogo. O facto de me ter agachado numa área do jogo e isso ter feito com que entrasse num local onde não devia e que temesse que ficasse preso naquele local sem saída (além de reiniciar o jogo) acabou por afetar um pouco a experiência a que me submeti. Quando soube que o jogo ia ser relançado na consola, pensei que tivessem tratado desses erros que muitos se queixaram no lançamento original. No entanto, parece que tal não aconteceu.

Em termos de jogabilidade, como estamos num mundo completamente aberto acaba por ser interessante. É possível ver alguns erros de vez enquanto por causa de como o mundo é renderizado mas, ao mesmo tempo, o facto de andarmos a investigar como um detetive privado, a conversa com os habitantes, a descoberta de locais novos e todos os grandes pontos da história, são elementos que estão lá. Porém, o que mais gostei foram as secções de ação. Termos que fabricar as nossas próprias balas para as armas que temos e, além disso, termos que fazer com que não as gastemos todas e sabermos gerenciar as mesmas, acaba por ser o meu ponto preferido do jogo.

The Sinking City

Resta concluir que, The Sinking City é um jogo de ação e terror capaz de assustar até o mais experiente neste tipo de jogos. No entanto, também pode deixar muito de pé atrás já que incluí muitos erros que estavam no jogo original e a história acaba por deixar a desejar um pouco. Um título para aqueles que querem voltar a jogar o jogo e também para aqueles que forem fãs de histórias envolvendo Cthulhu.

Nota Final: 7/10

The Sinking City está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, PC e Nintendo Switch

Desenvolvedor: Frogwares

Distribuidor: Frogwares

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