Jogos: No More Heroes & No More Heroes 2: Desperate Struggle – Análise
Travis Touchdown está de volta às consolas da Nintendo com No More Heroes & No More Heroes 2: Desperate Struggle. Será que foram jogos que envelheceram bem?
Os jogadores da Wii certamente recordarão o lançamento dos jogos originalmente em 2008 e 2010 que rapidamente se tornaram jogos de culto da consola, devido à sua forma de ser e como interage com os jogadores. Entretanto, foram recentemente lançados digitalmente para a Nintendo Switch com texturas melhores e outras adições técnicas, mas, o sumo do jogo mantém-se.
Em ambos os jogos controlamos Travis Touchdown, mas, com objetivos diferentes. Em No More Heroes, temos como objetivo chegar a assassino número um. Para tal, temos de conseguir dinheiro para competir em lutas contra assassinos acima de nós, sendo esse dinheiro conseguido através de trabalhos de part-time e pequenos trabalhos de assassino. Quando conseguimos a quantia necessária vamos para uma área onde lutamos contra capangas e assassinos. Isto tudo em Santa Destroy, onde nos deslocamos com a nossa mota Schpeltiger. É um jogo divertido, especialmente com os minijogos (os nossos “trabalhos), no entanto, penso que Santa Destroy continua muito despida, tornando-se assim um dos grandes problemas do jogo. Temos um mundo aberto fantástico, mas ao mesmo tempo, temos tão pouco por onde explorar e que fazer.
Por outro lado, em No More Heroes 2: Desperate Struggle, encontramos Travis 3 anos depois dos acontecimentoos do primeiro jogo. No entanto, o tempo não foi o melhor com ele e este perde vários rankings e ainda tem um problema com uma outra personagem. Com as suas duas katanas decide tentar voltar a ser o melhor assassino de todos os tempos. Preparados para mais uma aventura com Travis?
Para ser honesto, não existe muito que possa dizer sobre este segundo jogo. É praticamente perfeito. A história encaixa-se muito bem e além disso, volta a ser ainda mais divertido esventrar os nossos inimigos, especialmente agora que temos uma dose dupla de katanas. Porém, perdemos uma parte essencial do primeiro jogo, que é podermos andar a passear por Santa Destroy. Mas, se perdermos uma coisa, também ganhamos outra: minijogos em 8bits. Sim, existem imensos jogos em 8bits que podemos jogar ao longo da nossa aventura, todos eles com referências e pequenas piadas com o humor corrosivo que só Travis sabe fazer. Acaba por ser um melhoramento do jogo original e de uma forma absurda, mostrando que nos podemos preparar para um No More Heroes 3 ainda melhor.
Respondendo à questão que fiz inicialmente: envelheceram bem? Sim! Continuam a ser jogos fantásticos para descobrir e redescobrir. Especialmente se ainda não conhecerem bem a personagem de Travis e não souberem o que vos espera na terceira entrada da série principal (quarta se contarmos com o derivado Travis Strikes Again: No More Heroes). Uma bela adição ao catálogo da Nintendo Switch!
Nota Final: 9/10
No More Heroes & No More Heroes 2: Desperate Struggle estão disponíveis em exclusivo na Nintendo Switch
Distribuidor: Marvelous (XSEED)
Banda Desenhada: Especial Arte de Autor
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.