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Jogos: Death Stranding Director’s Cut – Análise

Death Stranding: Directors Cut

Death Strading: Director’s Cut chegou à mais nova consola da Sony. Mas será que as melhorias são substanciais? 

Penso que é necessário começar esta análise com uma frase que pode chocar alguns leitores: a verdade é que Death Stranding não é um jogo para todos. Está certo que se trata de uma obra criada por um dos maiores génios da indústria dos videojogos, Hideo Kojima, que nos deu séries como Metal Gear e Zone of  Enders. No entanto, um jogo que não deveria ser designado desta maneira, mas sim como uma experiência cinematográfica que dá alguns momentos que podemos considerar “mortos” ao jogador, pode acabar por fazer com que alguns dos leitores que decidam aventurar-se por esta América apocalíptica podem chegar ao fim de algumas horas e estarem saturados do jogo. Digo-vos isto porque a minha experiência com Death Stranding correu assim mesmo.  

Death Stranding: Directors Cut

No entanto, a minha segunda tentativa de regressar à pele de Sam Bridges, que têm uma interpretação brilhante da parte de Norman Reedus, foi completamente diferente. Foi como se de um momento de introspeção se tratasse. Verdade seja dita, Death Stranding na PlayStation 5 é um deleite. Nota-se perfeitamente alguma melhoria nos gráficos, mesmo que seja pouca, se formos a comparar com a PlayStation 4 Pro, mas, ao mesmo tempo também notamos que existem momentos que foram criados especificamente para os jogadores nesta consola. Um bom exemplo está na forma como usamos o Dualsense. Se em jogos como Spiderman: Miles Morales já tinha ficado completamente estupefato com o que estava a ver, em Death Stranding às vezes tinha que parar durante alguns momentos porque ficava completamente baralhado com o que a Kojima Productions tinha alcançado num simples comando. Aqui entre nós, acho que não vou conseguir ouvir o choro de um bebé durante uns tempos, já que ficava aflito sempre que o BB começava a chorar. 

Falando agora dos “bónus” que esta edição oferece para a consola da nova geração da Sony, devo admitir que são muito bem-vindas, especialmente o robô que nos auxilia a carregar as encomendas. A primeira vez que o vi fiquei um pouco séptico, porque parecia apenas um robô muito parvo que serviria como alívio cómico no trailer onde foi apresentado. No entanto, é de grande ajuda e acaba por fazer completo sentido ele estar presente, pois assim o jogador pode não sentir-se tão sozinho enquanto caminha por todo o lado. A adição da zona de tiro também é interessante, principalmente para testarmos a nossa mira e estarmos prontos para qualquer situação que nos apareça à frente. E devo também referir que existe uma cena adicional que me deixou em pulga. Quem conhece o Kojima sabe que ele gosta de meter pequenos teasers, que podem passar despercebidos aos jogadores. 

Death Stranding: Directors Cut

Porém, um dos pontos fracos da versão anterior mantém-se, nomeadamente, as situações em que temos de combater. Na minha opinião, parecem um pouco aborrecidas e às vezes a movimentação não é a melhor mesmo, deixando o jogador comprometido em algumas situações. 

Resta concluir que, Death Stranding: Director’s Cut é uma bela adição à biblioteca da PlayStation 5. No entanto, volto a reiterar que não é um jogo para todos, mas, aqueles que desejarem jogá-lo e completá-lo, terão uma experiência incrível. 

Nota Final: 9/10 

Death Stranding: Director’s Cut está disponível em exclusivo na PlayStation 5 

 

Desenvolvedor: Kojima Productions

 

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