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Jogos: Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon – Análise

Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon chegou num formato completamente diferente do que estamos habituados. No entanto, mostra que é possível ver Bayonetta noutro formato sem estragar a essência da série.

Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon

Devo confessar ao leitor que sou fã da série Bayonetta. Desde que joguei o jogo original que fiquei espantado com toda ação que existia à volta do jogo e a irreverência da personagem principal. É no meio do terceiro jogo da franquia que encontramos um livro e três chaves que mostram uma pequena história sobre Cereza e um demónio chamado Cheshire, num livro de histórias. É essa pequena história que mostra a trama de Cereza and the Lost Demon e tornou-se um jogo completo.

Na trama, seguimos Cereza, cuja vida tomou um rumo inesperado depois de se aventurar numa floresta encantada num dia fatídico. Mesmo que seja uma jovem Bruxa Umbra ainda em treino, e inexperiente, Cereza entende que é necessário seguir as regras da mestre Morgana para evitar a Floresta de Avalon. No entanto, depois de um encontro com o demónio Cheshire, acaba por se aventurar nessa mesma floresta. A história pode não parecer a mais interessante, quando olhamos pela primeira vez, no entanto, quando avançamos ao longo do jogo vamos ficando cada vez mais investidos na história e sempre a querer saber o que irá acontecer no próximo momento de jogo.

Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon

Em termos de jogabilidade, é talvez a forma mais diferente de se jogar Bayonetta. Quando pensamos na personagem, pensamos em ataques rápidos e sempre muita ação. Neste caso, temos um jogo bem mais calmo e pausado, com um diferencial: desta vez controlamos duas personagens ao mesmo tempo. Consigo admitir que isto não se trata de uma novidade no mundo dos videojogos, mas, ao mesmo tempo torna-se uma forma muito boa de se jogar. Com um analógico controlamos Cereza e com outro o Cheshire. Pode parecer confuso, mas quando nos habituamos aos controlos é sempre a abrir. Principalmente porque Cereza não pode atacar, servindo principalmente para resolver pequenos puzzles, ou, no máximo dos máximos, segurar os inimigos no lugar. Além disso, temos também uma árvore de habilidades em que podemos descobrir novas habilidades para as duas personagens, tornando-se assim um jogo mais rico.

Graficamente, foi uma surpresa. Já sabia que se tratava de um jogo que ia parecer uma espécie de livro de histórias. No entanto, não esperava que se encaixa tão bem no universo de Bayonetta. Com isto, quero dizer que tanto as personagens, que acabam por se destacar, como os inimigos e todos os cenários, ficam mais belos através deste tipo de imagem. O ambiente do jogo é incrível e a Nintendo Switch aguenta-se bastante bem em termos de qualidade gráfica, seja na versão portátil, como num ecrã de televisão.

Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon

Resta concluir que, Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon foi uma surpresa muito bem-vinda que mostra que uma franquia tipicamente de ação pode mudar para algo mais simples e bonito. Além disso, é um jogo tão completo que consegue agarrar qualquer jogador por muitas horas.

 

Nota Final: 9/10

Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon está disponível em exclusivo na Nintendo Switch

Editora: Platinum Games
Distribuidora: Nintendo

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