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Cinema – Crítica: Frozen 2 – O Reino do Gelo

Este ano, a Disney brindou-nos com várias sequelas fantásticas, como Toy Story 4 e Maléfica: Mestre do Mal. Será que Frozen 2 – O Reino do Gelo> vive como uma sequela digna do original?

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Para nos situarmos na história, esta começa algum tempo depois dos eventos do primeiro filme e, a paz reina em Arendelle onde voltamos a ver caras familiares como Anna, a simpática dupla Sven e Kristoff, o boneco de neve Olaf e claro, Elsa. Mas, quando Elsa começa a ouvir vozes e uma tragédia assola Arendelle, o grupo tem que procurar respostas para o que está a acontecer.

O filme é o que uma sequela deve ser. Os encantos do primeiro filme, especialmente em termos cómicos e uma tremenda evolução em questão de personagens. As personagens continuam vivas e com vontade de cantar, onde as músicas são o principal destaque. Existem números brilhantes, onde a maioria destaca automaticamente “Into the Unknown”, que servirá como um “Let It Go” neste filme, mas, existem outros números fantásticos dando destaque “Lost in the Woods” (Jonathan Groff a ser hilariante e com um vídeo a acompanhar ainda melhor) e “The Next Right Thing” (uma brilhante Kristen Bell que traz a sua voz a um esplendor absurdo).

Falando em personagens, aquelas que nos são familiares continuam impecavelmente bem tratadas e com os seus momentos de destaque ao longo do filme (o arco da relação amorosa de Kristoff e Anna é talvez um dos momentos mais brilhantes do filme) e, aquelas que nos são apresentadas ao longo da película também tem o seu espaço, especialmente as criaturas mágicas que aparecem, como a salamandra de fogo que participa nos momentos mais fofos da longa.

Em termos de cenários, não há como falhar. É Disney. São ambientes fantásticos e cheios de magia, com personagens que se enquadram completamente no espaço, especialmente aqueles que são consideradas criaturas “elementares”. O cavalo de água é talvez das melhores obras de arte que vi nos últimos tempos.

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No entanto, o filme não é perfeito. A história falha um pouco em dar um motivo real para estamos atentos ao filme e, que prove o facto de merecer ser uma continuação digna. Pelo menos, parte do filme foi apenas feito para fechar algumas portas em relação a questões deixadas abertas no primeiro filme. Porque é que só a Elsa tem poderes? Afinal, o que aconteceu aos pais das nossas corajosas protagonistas? Tudo isto são questões que nos são respondidas e tentam fechar o ciclo do filme. No entanto, se a Disney sentir vão refazer tudo e arranjar alguma forma de voltar ao reino.

Por fim, resta concluir que Frozen II não é perfeito, mas trata-se de uma sequela sólida para os fãs e certamente vai agradar aos miúdos e graúdos que os irão acompanhar. Mas será que valerá a pena depois desta sequela visitar o reino de Arendelle? Não sei, só o tempo dirá. Por enquanto, acho que devem manter as portas abertas para música e para prémios que provavelmente o filme irá ganhar, mas não me parece que uma nova aventura espreite tão cedo.

Nota Final: 7/10

Frozen II estreia a  21 de novembro nas salas portuguesas 

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