Crítica: Cinema – “London Town”, de Derrick Borte
“London Town” é um filme de Derrick Borte que retrata um pouco do que se passava em Londres nos anos 70, altura em que a banda The Clash era ouvida um pouco por toda a parte.
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Este filme conta a história de Shay Baker (Daniel Huttlestone), um rapaz de quatorze anos, que por influência da mãe Sandrine (Natascha McElhone) começa a ouvir The Clash. Com a mãe ausente e o pai no hospital, Shay vê-se obrigado a ser o homem da casa, tomando conta da irmã mais nova, da loja de música e do táxi do pai. Numa das voltas com o táxi do pai, Shay fica a conhecer Joe Strummer (Jonathan Rhys Meyers), vocalista dos The Clash.
Escrito por Matt Brown, “London Town” conta então a história de Shay, as dificuldades que passa por de repente ter de tomar conta de si, da irmã, da casa e dos negócios de família. Dificuldades essas que sentimos de uma forma ou de outra quando algo inesperado nos acontece na vida, e que de certa forma nos aflige, levando então a que nos identifiquemos com ele. Vivian Daniels (Nell Williams), namorada de Shay, ajuda-o a superar a dificuldades pelas quais ele está a passar. Ela é a sua muleta para tudo, até para o ensinar a conduzir o táxi do pai.
Apesar de ouvirmos The Clash, e vermos a banda a tocar nos anos 70, sentimos um pouco a falta de mais músicas deles, mesmo que esse não seja o propósito deste filme, o retrato da banda, mas sim a história de Shay. Para quem gosta deste género musical, e não só, o filme tem uma boa banda sonora, levando quase a “delirar” com os concertos deles durante o filme.
É um filme que retrata um pouco de como era Londres nos anos 70, sendo quase já considerado um pouco de “filme de época”, onde podemos ver como as pessoas viviam, os hábitos delas, etc, naquela época de loucura, com revoluções e palavras de ordem contra o sitema político da altura.
Classificação: 7/10