Cinema: Crítica- Capitão América: Guerra Civil

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O Patriota do Passado contra o Homem do Futuro, a decisiva Batalha chega às salas de cinema esta semana, mas será que compensou a espera?[fbshare]

Steve Rogers é um soldado, perdido durante décadas ele acordou num mundo que não era seu, e cada vez mais isso se torna evidente. Após uma missão dos Vingadores deixar a equipa fracturada e os Governos do mundo a impingirem termos de responsabilidade, o Herói Patriota cada vez mais se desloca deste mundo de politicas, acreditando sempre que o dever de um herói é salvar todos os que conseguir, irrelevante do que Burocratas alheios queiram ou pretendam.

No outro lado da moeda, Tony Stark continua assombrado pelos fantasmas do seu passado e quando é confrontado com os danos colaterais das suas intervenções passadas ele próprio reforça todas as imposições na equipa, a seu ver sem estas leis todos os heróis são vigilantes e igualmente responsáveis pelo bem que causam como pelo mal.
Toda a equipa lentamente se separa perante o acordo e tudo se desmorona quando Bucky Barnes entra em cena, perseguido por um ataque terrorista.

Em termos técnicos o filme expande bastante no que foi feito nos anteriores, setpieces de chorar por mais, sarcasmo e humor bem pensado e executado, o CGI peca por vezes mas na grande maioria das sequências satisfaz bastante, para não mencionar que trabalha bastante bem com a maquilhagem no caso do Visão. De notar alguns planos de drone fantásticos (em especial a descolagem do red bird do Falcão ao início do filme) e as coreografias de combate, cada vez melhores nestes filmes, especialmente acompanhadas pela realização e montagem deste filme (se bem que a ultima insiste em ser hiperactiva no que toca a cortes, muito para o descontentamento das filas da frente).

Além de expandir a grande maioria das personagens do seu universo, a Marvel excedeu-se e trouxe dois novos heróis para a tela, o Pantera Negra e o Espectacular Homem-Aranha (Sensacional, e quem sabe Superior, vocês percebem!) Ambas as personagens integram-se naturalmente no enredo e são adições bastante bem-vindas, interpretadas por óptimos actores neste filme que, para todos os efeitos, pretende explorar não tanto as suas personagens mas como se relacionam.