BD: Lançamento – Legião dos Super-Heróis: Saga das Trevas Eternas
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Esta Quinta-Feira, 7 de Abril, chega às bancas portuguesas o 10º volume da colecção Super-Heróis DC, que está a sair com o jornal Público e editado pela Levoir. Este volume é dedicado à Legião dos Super-Heróis produzido pela Paul Levitz e Keith Giffen.[fbshare]
Num século XXX habituado à paz, as trevas começam a agitar-se pela vastidão do espaço fora, anunciando a vinda iminente do seu senhor. Nem o universo, nem os seus maiores defensores, a Legião dos Super-Heróis, estão minimamente preparados para a maior das tempestades cósmicas, e nem mesmo a presença do jovem Super-Homem, de visita do séc. XX, os poderá salvar. Porque as Trevas Eternas vêm aí. Paul Levitz e Keith Giffen são os nomes que deram aos comics uma das suas maiores sagas de sempre, aqui compilada pela primeira vez para o público português neste volume absolutamente imperdível.
A Legião dos Super-Heróis estreou-se no final dos anos 50 durante a era das páginas de Adventure Comics, como um grupo de adolescentes do 30º século, inspirados pelo Superboy, formando um clube de super-heróis. Crescendo em popularidade ao longo dos anos 60, o grupo começou a ser cabeçalho da revista, acabando por seguir caminho a solo. O famoso editor e argumentista Paul Levitz iniciou o seu trabalho com a Legião nos anos 70, trabalhando com o artista James Sherman, ao escrever uma das histórias mais ambiciosas da Legião na altura, a saga galáctica “Earthwar”. O seu trabalho seguinte para a super-equipa futurística aconteceu nos anos 80, quando colaborou com o desenhador Keith Giffen para criar a aventura que o leitor poderá ler neste volume da colecção, The Great Darkness Saga – A Saga das Trevas Eternas, que ajudou a definir a Legião na altura, e que foi sendo construída aos poucos, prenunciada com um painel sinistro aqui, uma aparentemente inconsequente aventura ali, até culminar num épico de cinco partes explosivas, com um vilão à altura completamente inesperado, e um enredo meticulosamente urdido por dois artistas na plenitude dos seus poderes criativos.
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Com Levitz e Giffen ao leme, o séc. XXX ganhou vida e forma, à medida que os dois construíam um universo de ficção científica que se foi tornando cada vez mais verosímil e cativante. A arte de Giffen dava vida ao futuro, com uma estética muito própria e indubitavelmente futurista, mas estes pormenores artísticos de pouco teriam importado, não fosse a exímia habilidade de Levitz para criar tramas secundárias no enredo principal, e fazer uso do vasto (e ainda crescente!) leque de personagens do mundo da Legião. E fê-lo de uma forma habilidosa, que lhe permitiu deixar pendentes uma série de desenvolvimentos em que mais tarde podia pegar de forma natural, gerindo a Legião numa mistura perfeita de melodrama, aventuras super-heróicas no cosmos e um abordar das questões sociológicas no espaço pós-colonial do futuro.
Quando perguntaram a Levitz numa entrevista como ele vê a Legião agora e como a via quando começou a escrever décadas atrás, ele respondeu:
“…a maior mudança é o público. Quando comecei a escrever a Legião nos anos 70, o pressuposto universal era que BD era para crianças e que, talvez, a Legião fosse para as crianças um pouco mais inteligentes, para crianças um pouco mais velhas, do que alguns dos outros títulos da linha DC na altura. Mas não havia ninguém naquela época que presumisse que pudesse haver pessoas de 30 anos a ler a série e as pessoas com vinte que a liam eram olhadas com um pouco de desconfiança. Agora há um público para estes livros que inclui… crianças jovens que os descobriram de novo, que é maravilhoso, e pessoas com 50 e 60 anos… hoje estamos num mundo muito diferente.”
Portanto, aconselhamos os fãs a lerem este volume, e deixarem-se levar por um verdadeiro clássico dos comics. Avisamos que leitores novos poderão sentir-se um pouco perdidos de inicio, mas é precisamente isso o que deve acontecer: devem deixar-se mergulhar no vasto e fantástico universo criado por Levitz e Giffen.
Este volume reúne os números #290-294 de Legion of Super-Heroes (Vol. 2)
Legião dos Super-Heróis: Saga das Trevas
Paul Levitz(argumento) e Keith Giffen (desenho)
160 páginas a cores, formato comic, capa dura
PVP: 9.99€
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Texto (excepto a introdução) e imagens, gentilmente cedidos pela Levoir
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Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.
São mesmo 160 páginas ou é como das outras vezes e a editora pôs oito páginas a mais para parecer maior?
Olá Jonas, numa publicação, seja livro ou revista, a capa, contra-capa, guardas, páginas de rosto, etc, contam sempre como página. Deve ser daí que vem as 160 páginas em vez das 152 que referes. Penso que seja isso.
Qualquer pessoa que já tenha lido um livro sabe que isso é mentira. Aqui e em qualquer lado. Basta abrir o livro da levoir para perceber que eles só começam a contar, e bem, depois da folha de protecção. A divulgação é que é sempre falseada.
O que eu disse não é mentira. Sim, tudo que é folha de papel, é contado como páginas em qualquer publicação do país (no resto do mundo não faço ideia).
Agora, relativamente aos livros da Levoir não sei se realmente como fazem a contagem ou se dizem o número de páginas correctas ou não nas notas de imprensa, porque ainda não tenho os livros para poder verificar.
Sim tudo o que é folha de papel é considerado página. A capa e a contracapa não são folhas de papel e portanto nunca são contabilizadas como página. O seu primeiro comentário estava errado, ainda bem que o corrigiu.
Nas revistas, a capa e contra-capa são consideradas como páginas também. Mas sim, nos livros não são. Aconselho a fazer essa reclamação directamente à levoir através de e-mail ou da página de Facebook da editora. Tem todo o direito de o fazer. 🙂