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BD: Análise – Starlight, O Regresso de Duke McQueen

StarlightHá quem diga que Mark Millar tem o “toque de Midas” por ter imensas das suas criações de banda desenhada adaptadas para o cinema ou animação. Não só as suas independentes “Wanted”, “Kingsman” ou “Kick Ass”, mas também as suas histórias da Marvel e DC: “Ultimate Avengers”, “Superman: Red Son”, “Logan” e “Captain America: Civil War” e as mais que se seguirão. Por isso não é de estranhar que já se fala que Starlight já estará em pré-produção para uma longa-metragem. E quem já leu este livro percebe o porquê, pois estamos perante um dos melhores trabalhos deste argumentista escocês.

Não só a história é um brilhante tributo aos velhos clássicos pulp de fantasia e ficção cientifica da primeira metade do século XX, como também consegue ser romântica, sentimental e completamente directa. Sem grandes reviravoltas ou enredo complexo, Millar conseguiu escrever uma das BDs mais interessantes que saíram em Portugal neste ano de 2018. Além disso, não queria deixar de realçar a construção das suas personagens, que de tão cativantes e honestas faz com que tenhamos uma imediata ligação emocional.

StarlightMas desengane-se quem ache que o álbum só vive às custas do argumento. As ilustrações de Goran Parlov tornam o que é bom, em algo maravilhoso. O traço limpo e clássico do croata e as cores maioritariamente planas, cujo género nos faz recordar outros grandes artistas como Moebius e Jean-Claude Mézières, fazem o casamento perfeito para com o enredo. Aliás, depois de ler o livro nem consigo imaginar a BD com outro estilo de arte.

A encadernação é óptima, como o costume nesta editora, com bom papel e a tradicional capa dura. O formato comic deluxe (um pouco maior que o comic tradicional) é também uma mais valias, mas parece que os legendadores da G.Floy não parecem conseguir adaptarem-se bem a este tamanho, pois, como em várias outras edições, esta volta a ter um fonte demasiado pequena para o espaço que os balões fornecem.

Argumento: Mark Millar
Arte: Goran Parlov
Editor: G.Floy Studio Portugal
Argumento: 9
Arte: 9
Legendagem: 6
Encadernação: 9
Veredito Final: 9

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One thought on “BD: Análise – Starlight, O Regresso de Duke McQueen

  1. O M Milar ainda não me “encheu as medidas”, pelo que até ia passar este.
    Agora, após ler a tua critica, creio que lhe vou dar uma hipotese.

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