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Análise: Até ao Fim do Mundo

Somos todos fãs nesta Casa, há muitos anos, do talento de Viggo Mortensen que acompanhamos avidamente desde praticamente o início da sua carreia… Neste filme dirigido e protagonizado pelo próprio, conseguimos mais uma vez, ver o seu inconfundível “know how” e a sua mestria em tudo que faz, seja à frente ou estreando-se finalmente a sério atrás das câmaras…

Até ao fim do mundo (

Até ao fim do mundo (The Dead Don’t Hurt), é um filme simples, parado até por vezes, mas cheio de emoções e de pequenas pérolas com que somos brindados enquanto assistimos a este argumento… É inegável que o Estilo Western está em declínio há muitos anos e já teve mais regressos que o próprio Tony Carreira (que também vai em breve ter um filme biográfico nos cinemas)…

Neste filme: Vivienne, uma florista, e Holger, um carpinteiro, conhecem-se em São Francisco. Embora Vivienne preze a sua independência e recuse casar-se, aceita mudar-se com Holger para o Nevada. Ali, como imigrantes, constroem juntos uma nova vida: ela passa a trabalhar num bar, enquanto ele se dedica à construção de celeiros.

Até ao fim do mundo (

No entanto, a felicidade do casal é abalada quando eclode a Guerra Civil, levando Holger a sentir-se moralmente compelido a combater pela abolição da escravatura. Sozinha, Vivienne enfrenta grandes desafios, incluindo a perseguição insistente e agressiva do filho de um poderoso empresário local. Este filme combina a dureza característica do western com uma sensibilidade única, retratando a luta de uma mulher determinada a sobreviver num universo dominado por homens.

Mas com uma boa história por trás e uma direção brilhante a servir de base, este filme, merece muito mais do que os míseros 6 e qualquer coisa que recebeu no IMDB… Um bom Western nem sempre tem de ter ação, nem sempre tem de ser feito pelas balas e pela velocidade a que elas saem do revólver na história… Há outras formas de agarrar o público às cadeiras do cinema…

Até ao fim do mundo (

Se esperam um Western de Sergio Leone, não vejam este filme… Vão procurar os clássicos incríveis dos anos 60 e 70, como O Bom, o Mau e o Vilão… Por um Punhado de Dólares, ou Aconteceu no Oeste… Mas se querem ir para casa com um bom fim de tarde passado e satisfeitos com uma história forte e bem construída, como aquelas que tínhamos depois de vermos uma boa Matiné nas tardes dos anos 80, garanto que não vão chorar o preço do bilhete…

Para terminar, dizer-vos que este filme foi sem sombra de dúvida, com toda a certeza, um tributo merecido do realizador e ator Viggo Mortensen aos seus antepassados dinamarqueses que foram à procura de sustento e de uma vida melhor na América da conquista do oeste quando o sonho americano ainda produzia grandes homens e valia a pena…

Comam bem, divirtam-se e… VEJAM CINEMA…

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Hugo Jesus

Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.

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