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Trezes: “A Abóboda”, de Alexandre Herculano, na RTP1

Esta sexta-feira, a RTP1 estreia A Abóboda, a adaptação cinematográfica da obra homónima escrita por Alexandre Herculano. A história remete para a complexa abóbada do Mosteiro da Batalha com todos os ingredientes para um simples e aborrecido relato, mas que originou um romance elaborado escrito pelo poeta, romancista, historiador e ensaísta português que viveu entre 1810 e 1877.

A Abóboda
é o novo telefilme do projecto Trezes, onde alguns dos melhores contos da literatura portuguesa clássica e contemporânea são adaptados cinematograficamente em telefilmes que reúnem alguns dos melhores actores, realizadores e técnicos do cinema português.

Para celebrar a vitória sobre os castelhanos na batalha de Aljubarrota, o rei D. João I decide mandar construir um grande mosteiro. Na corte, uns defendem que deve ser um arquiteto estrangeiro, largamente experiente e mais preparado, a tomar o encargo de tão grande responsabilidade.
Outros defendem que, precisamente pela enorme responsabilidade e simbolismo de tal monumento, deve ser um entre os muito sabedores e experimentados portugueses a fazê-lo. A ala estrangeirista será encabeçada pela rainha e a nacionalista pelo rei.
Gera-se o desentendimento, mas a súbita cegueira de Mestre Afonso Domingues acaba por levar o rei a ceder e entregar a obra ao arquiteto estrangeiro, que acaba por a ver derrocar.
Perante o desastre, D. João I chama o que sempre foi seu eleito, Mestre Afonso, que mesmo que cego dirige a construção da estrutura gótica de uma nova abóbada. E, se a abóbada não caiu, não cairá, até hoje.

O elenco conta com João Catarré, no papel de D. João I, Maya Booth, como D. Filipa de Lencastre, Filipe Vargas, é João das Regras, João Didelet, interpreta Frei Joanne, José Martins, é o Mestre Afonso Domingues, Figueira Cid, no papel de Frei Lourenço, e Tobias Monteiro interpreta o arquitecto irlandês David Huguet. O argumento foi adaptado por Pedro Marta Santos, e Claudia Clemente realizou o telefilme A Abóboda.

Para a próxima semana está prevista a estreia de Um Jantar Muito Original, de Alexander Search, um dos semi-heterónimos de Fernando Pessoa.

Ricardo Lopes

Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.

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