“O Velho e a Espada”, o filme português de terror e fantasia que precisas de conhecer

 

O seu criador, Fábio Powers, passou a sua adolescência a ver filmes como Evil Dead do Sam Raimi ou o Bad Taste do Peter Jackson e há muitos anos que pretendia fazer um filme do género “só que ou não havia tempo ou não havia dinheiro”.

 

 

O protagonista é seu amigo há largos anos e também sonhava em ser a estrela de um filme e juntos fizeram uma promessa que isso ia acontecer, e que durou 10 anos. “Filmámos no final de 2019 e só estou a terminá-lo agora. O filme tem uma hora, trabalhei nele praticamente sozinho, então foi um processo moroso.”

 

O filme conta com baixíssimo orçamento e segundo Powers, “efeitos especiais série B, mas que estão a dar muito trabalho”. Mas à medida que a história vai avançando percebemos que aquilo são no fundo metáforas sobre a solidão.

 

Além de António da Luz, conta também com a participação do João Loy (como a voz da Espada), José Freixo (o ventríloquo), e ainda Luís Aleluia num cameo, que foi uma das suas últimas atuações antes de ter falecido.

 

 

Como é uma produção independente, ainda não há absolutamente nada definido sobre a distribuição nem data de estreia, e espera por um oportunidade para que isso aconteça.

 

Das assombradas florestas de Castelo Branco nasce uma energia maléfica. Sem temer Deus ou Homem, percorre os vales colhendo almas dos que se distraem com os fugazes prazeres do imediato. A única coisa que separa estas entidades do apocalipse final que irá escravizar a humanidade no sétimo círculo do inferno é um reformado da construção civil, uma garrafa de vinho, uma Zundapp 50 e uma espada possuída pelo espírito de Vegeta.
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