Jogos: Halloween 1985 – Análise
Halloween 1985 ressuscita a era dos salões de arcada com um charme pixelizado, plataformas e uma boa dose de caos nostálgico de Halloween.
Jogo: Halloween 1985
Disponível para: PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, PC, Xbox One, Xbox Series
Versão testada: Nintendo Switch
Desenvolvedora: Spoonbox Studio
Editora: eastasiasoft
Halloween 1985 parece um velho gabinete de arcade cheio de pó que alguém acabou de voltar a ligar, o ecrã pisca com abóboras, monstros e pura nostalgia. O jogo oferece uma experiência compacta e viciante de caça à pontuação, assumindo orgulhosamente as suas raízes de 8 bits.
Jogas como Mr. Pumpkman, um herói de cabeça em forma de lanterna, cujo acolhedor negócio de abóboras é invadido por uma parada de monstros na noite de Halloween. A missão? Recuperar as tuas abóboras roubadas enquanto evitas, sem combater, os inimigos ao longo de seis níveis curtos mas diabólicamente difíceis. Aqui não há murros nem bolas de fogo, apenas o uso inteligente de engenhocas como candelabros que caem, caldeirões a borbulhar e armadilhas de mola para eliminar os inimigos de forma indireta.
A filosofia de design é refrescantemente à moda antiga: um ecrã por nível, dois inimigos e precisão acima do caos. Cada fase, seja o covil do vampiro iluminado por cortinas ou o circo dos balões mortais, oferece algo único. E quando percebes que tens de ultrapassar cinco níveis com um único “continue”, é aí que o verdadeiro espírito das arcadas volta a morder.
Visualmente, Halloween 1985 acerta em cheio na estética dos anos 80, mas com um toque moderno. A arte em pixel é mais nítida do que qualquer coisa da época, e a banda sonora em chiptune completa perfeitamente o ambiente. É curto, cerca de uma hora por jogada, mas feito para ser rejogado. Os modos Perito e Speedrun desbloqueiam-se após a primeira conclusão, desafiando-te a perseguir aquela pontuação perfeita que parece sempre escapar.
Halloween 1985 é ao mesmo tempo uma cápsula do tempo e um desafio. Não se trata de ter conteúdo infinito, trata-se daquela adrenalina de “só mais uma tentativa”.
Nota: 6/10
Um pequeno ser com grande apetite para cinema, séries e videojogos. Fanboy compulsivo de séries clássicas da Nintendo.
