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Crítica: One-Punch Man Vol. 10

Antes de pegar neste livro, a única coisa que sabia sobre One-Punch Man, é que esta é uma das mangás de maior sucesso no Japão (e no mundo) dos últimos 10 anos, e consequentemente do anime. Não sabia do que se tratava, quem eram as personagens, etc. Ainda assim, quando recebi este livro e o folheei, a arte despertou-me a atenção e acabei por ler num par de dias.

Obviamente que não apanhei tudo do enredo, mas surpreendeu-me o facto de perceber o suficiente para manter-me agarrado à leitura.

A ideia geral da história é em si hilariante: Saitama é um super-herói que pode derrotar todos os vilões com apenas um soco, e quer encontrar um oponente para dar sentido à sua vida pois passa o tempo entediado por não ter um desafio à altura.

No entanto, as semelhanças com My Hero Academia (outra mangá que a Devir publica e que, esta sim, estou a seguir desde o início), são bastantes. Há super-heróis bizarros que se dividem em classes, vilões-monstros e uma diversidade incrível de personagens. E neste caso em específico, um combate de super-heróis que me fez lembrar um torneio que também acontece em My Hero. Mas, quanto a mim, One-Punch Man ganha nos pontos por ser menos juvenil, ter melhor arte, e uma escrita mais fluida.

Contudo, não sei se será apenas neste volume, mas achei estranho o pouco protagonismo que a personagem principal tem ao longo do livro. O que mais me desagradou, foi as demasiadas páginas dedicadas a histórias extras, no final do volume. Sim, são divertidas e igualmente bem ilustradas, mas preferia que fossem ocupadas com a história principal, que era bem mais interessante.

Para a edição portuguesa é o papel e formato típico da Devir. Conta com uma boa legendagem, embora tivesse apanhado algumas gralhas a mais do que o normal, e também alguns problemas na impressão, onde em algumas partes aparece com o texto um pouco esborratado – no entanto nada de grave ou que impeça a leitura. E felizmente, neste livro, não usaram os ‘is’ serifados.

Argumento: One
Arte: Yusuke Murata
Editor: Edições Devir
Argumento: 8
Arte: 7
Legendagem: 8
Encadernação: 6,5
Veredito Final: 7,5

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