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Cinema: Crítica – Mary e a Flor da Feiticeira (2019)

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Ao descobrir uma belíssima flor rara, Mary adquire uns poderes mágicos que a levam numa viagem inesquecível. Mary e a Flor da Feiticeira estreia a 1 de maio nos cinemas nacionais.

Entretida com as suas tarefas, um dia, Mary segue dois gatos, Tico e Tica, até à floresta onde encontra uma belíssimas flores roxas que lhe proporcionarão uma aventura que jamais imaginou. Ao encontrar uma vassoura bastante antiga, Mary explode uma das flores e adquire poderes que a levam nesta vassoura para uma Universidade mágica onde irá ocultar a causa da origem dos seus poderes enquanto desvenda segredos ocultos deste mundo.

Realizado por Hiromasa Yonebayashi (Arrietty, When Marnie Was There), baseado no livro de Mary Stewart “The Little Broomstick” e produzido pelos estúdios Ponoc, o qual é constituído por antigos membros dos estúdios Ghibli, Mary e a Flor da Feiticeira é uma espécie de homenagem aos clássicos no género, como Kiki’s Delivery Service, A Viagem de Chihiro, Castelo Andante ou até a saga de Harry Potter.

Em paralelo com a protagonista, cuja nasceu sem qualquer poder, vamos descobrindo mais acerca deste mundo mágico e os problemas que este origina. Nesta universidade, Mary está sempre acompanhada por Tico, um gato preto que os professores supõem imediatamente como o seu companheiro animal mágico. Aqui irá conhecer a popular Madame Mumblechook, diretora da universidade, e o enlouquecido Doutor Dee que darão início a esta perigosa viagem.

Numa aventura misteriosa e fascinante, acompanhamos a inocente Mary a descobrir como utilizar estes poderes que provém da flor roxa e têm a durabilidade de um dia. Apesar de ser um filme com uma história previsível e mais infantil que as do género, é capaz de criar momentos dramáticos à volta dos nossos protagonistas ao abordar temas conflituosos acerca da ciência e moralidade.

Além disto, a animação magnífica, que já era esperada vinda destes artistas, prende-nos a esta narrativa mágica que é sempre harmonizada por uma música de orquestra ideal e que ainda nos oferece um tema maravilhoso na sua conclusão.

 

Mary e a Flor da Feiticeira não tem a essência única que a destaque dentro do género, mas é um excelente tributo às aventuras mágicas no cinema.

  • Mary e a Flor da Feiticeira estreia a 1 de maio nos cinemas em versão original legendada e versão dobrada.

7/10

Tiago Ferreira

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