Cinema: Crítica – 12 Indomáveis (2018)

Chris Hemsworth está de regresso aos cinemas em 12 Indomáveis. A história verídica dos soldados a cavalo após o 11 de setembro.

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12 Strong (12 Indomáveis, em português) traz-nos a história verídica da primeira Força de Operações Especiais a ir para o Afeganistão após o 11 de Setembro. O Capitão Mitch (Chris Hemsworth), escolhido pelo Coronel Mulholland (William Fichtner), está encarregue de liderar esta equipa. Equipa esta repleta de caras conhecidas como, Michael Shannon (The Shape of Water), Michael Peña (Narcos) e Trevante Rodes (Moonlight). O filme conta a história dos intitulados de “soldados a cavalo” que têm como missão ajudar os locais na guerra contra os Talibãs.

Tendo uma premissa bastante simples e genérica, o filme tenda usufruir ao máximo do seu elenco. Os diálogos aproveitam-se da capacidade de cada ator, trazendo mais vida a um filme de guerra que aparenta não trazer de novo. Apesar de ser a primeira longa-metragem do realizador, Nicolai Fuglsig, existem de facto cenas que merecem ser mencionadas para além da boa direção de atores. O filme tem uma facilidade enorme em entreter o espetador, havendo sempre uma grande tensão criada pela boa ação, fotografia e banda-sonora. No entanto, nunca passa do nível medíocre, não pela forma como está executada, mas talvez por este género já estar tão fatigado.

A história apesar de se denominar como verídica tem cenas incertas, mas totalmente compreensíveis, que foram escritas de forma a apoiar este enredo simples. Porém, nunca se sente que as personagens estão verdadeiramente em perigo, algo que deveria estar mais frisado de forma a evidenciar a posição política e militar pretendida.

12 Indomáveis apesar da sua previsibilidade é aconselhado aos admiradores de filmes de ação e fãs deste vasto elenco. Consegue-se tornar por vezes bastante intenso e traz uma história que merece chegar ao grande ecrã.