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Análises: Vengeful Guardian: Moonrider, Pronty, Little Witch Nobeta

Mais uma ronda de 3 videojogos recentes que tivemos a oportunidade de experimentar e jogar. São eles Vengeful Guardian: Moonrider, Pronty, e ainda Little Witch Nobeta. 

Vengeful Guardian: Moonrider

Vengeful Guardian: Moonrider é um jogo de plataformas de acção com uma história simples, mas eficaz. O jogador assume o papel de Moonrider, um guardião mágico que deve proteger o mundo dos seres malignos. A narrativa é contada através de diálogos com outras personagens no jogo. Embora não seja o aspecto mais forte do jogo, a história é bem construída e fornece contexto suficiente para as ações do personagem.

Vengeful Guardian: Moonrider

Vengeful Guardian: Moonrider é um jogo indie desenvolvido pela empresa independente de Taiwan, Blackthornprod. É um jogo é um jogo de plataforma clássico metroidvania com uma mecânica de combate algo inovadora e elementos que de RPG. Aqui temos de assumir o papel de Moonrider, um guardião mágico que deve proteger o mundo contra as forças do mal.

Os gráficos e o som são inspirados em jogos dos anos 1990 e 2000. Os sprites do jogo são bem desenhados e coloridos, e os fundos têm um estilo pixel art único mas que dão aquela sensação retro que muita gente aprecia. A banda sonora é deveras empolgante e combina bem com a atmosfera de fantasia do jogo. Os efeitos sonoros, embora simples, são bem executados.

A jogabilidade está também bem conseguida. A mecânica de combate do jogo é rápida e divertida. Moonrider pode atacar usando ataques corpo-a-corpo, à distância e habilidades mágicas. Um sistema de combos permite que o jogador combine diferentes tipos de ataques. O jogo também conta com uma árvore de habilidades que pode ser usada para personalizar a personagem.

As plataformas no jogo são bem desenhadas e apresentam desafios interessantes para o jogador e traz-nos dificuldade suficiente para aumentar a longevidade do jogo. Essa dificuldade de “morre e repete” incentiva os jogadores a experimentar diferentes estilos de jogo. 

Classificação: 7.5/10
Plataforma testada: Playstation 4
Jogador: Hugo Jesus

Pronty

Todos os anos surgem imensos metroidvanias que têm como principal ideia tornarem-se revolucionários num género que está satura. Um dos que conseguiu fazer tal coisa foi, definitivamente, Hollow Knight. E nota-se perfeitamente que Pronty inspira-se na obra-prima desenvolvida pela Team Cherry.

Onde Pronty se destaca é definitivamente nos seus gráficos. Com um aspeto um pouco como se de um desenho animado que assistiríamos nos verões dos últimos anos da década de 2000, somos enviados para explorar um largo e fundo mar. Alguns dos cenários tornam-se vibrantes, mas, ao mesmo tempo, parecem demasiado repetidos entre eles, sempre com a mesma estrutura e com poucas modificações naquilo que podemos considerar o horizonte desta aventura 2D.

Pronty

Nesta aventura percorremos Royla, uma cidade afundada, enquanto tentamos combater a mutação provocada pelas mudanças no ambiente. De certa forma, a ideia está bem concebida por conta do alerta ambiental que cria, mas, parece que por vezes, escolheram a temática para terem uma desculpa para colocar peixes mutantes, já que apostaram fortemente nos designs dos mesmos.

Por outro lado, a jogabilidade é demasiado interessante. Jogamos sempre com Pronty, mas a nossa arma de eleição é o nosso fiel companheiro Bront, um peixe-espada biónico. Se por um lado podemos estar a explorar uma parte do cenário, do outro podemos estar a destruir os nossos inimigos sem que eles nos cheguem sequer perto.

Resta concluir que Pronty é um jogo de ideias fixas e com algumas delas bastante curiosas. No entanto, não deixa de ser um jogo que tenta inspirar-se demais, ao invés de procurar a sua própria identidade.

Classificação: 6/10
Plataforma testada: Nintendo Switch
Jogador: António Moura

Little Witch Nobeta

Por vezes, existem alguns videojogos que demoram a chegar ao velho continente. Um desses casos foi Little Witch Nobeta, que mesmo já tendo tido um lançamento para PC o ano passado, estava perdido no Japão em termos de consolas. No entanto, a espera valeu a pena.

Nesta pequena aventura controlamos Nobeta, uma bruxa que entra num castelo para tentar entender o mistério do seu surgimento e da sua vida, através da exploração de um misterioso castelo. Pode não parecer a melhor história de sempre, mas, ao mesmo tempo consegue explorar cantos e recantos que por norma não são explorados em termos de universos mágicos, nomeadamente, a questão mais fofa.

Com um estilo gráfico e um ambiente demasiado fofo que acaba por contrastar com os perigos que podemos encontrar ao longo do caminho, estamos perante um jogo cheio de feitiços e momentos de quebra-cabeças.

Little Witch Nobeta

Tal como já referi no parágrafo anterior, o jogo é muito à base de quebra-cabeças. No entanto, existem 4 tipos de feitiços que podemos utilizar, que envolve uma espécie de pedra-papel-tesoura. Existem inimigos que não são afetados por certos feitiços (a não ser que seja uma rajada especial) e outros que são fracos contra esses mesmos feitiços, sendo necessário saber qual escolher no momento certo.

Resta concluir que a espera por Little Witch Nobeta valeu a pena, já que é um jogo divertido e aqueles que procuram uma mistura entre anime e magia tem aqui a proposta definitiva.

Classificação: 8/10
Plataforma testada: PlayStation 4
Jogador: António Moura

 

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