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Análise – Galactic Glitch: balas, física e caos espacial

Com um nome que nos remete de imediato para ficção científica retro, Galactic Glitch é um roguelike twin-stick shooter espacial com uma reviravolta bem curiosa: aqui, as leis da física são também elas uma arma. 

Jogo: galactic glitch 
Disponível para: PC
Versão testada: PC
Desenvolvedor: Crunchy Leaf Games
Editora: Crunchy Leaf Games

Gravidade e caos controlado

Em Galactic Glitch temos um jogo com uma perspectiva vista de cima e tiroteios intensos em arenas interligadas. Neste jogo, podemos usar a física a nosso favor: desviar projéteis inimigos com campos gravitacionais, atrair detritos para formar escudos improvisados ou até arremessar explosivos de volta aos seus donos com precisão cirúrgica. Tudo isto com um arsenal de armas que podemos indo ter à nossa disposição. Assim que cumprimos o objetivo de uma arena, avançamos para outra.

Galactic Glitch

Assim conseguimos um gameplay que recompensa criatividade e reflexos rápidos. Não basta apontar e disparar — é preciso pensar em movimento, posicionamento, como se de bilhar se tratasse, e também manipulação do ambiente. No início não é fácil dominar os movimentos e estratégias a tomar, mas há medida que vamos ganhando prática há uma satisfatória sensação de objetivo conseguido.

Audiovisual simples, mas eficaz

Visualmente, o jogo aposta numa estética minimalista com cores vibrantes e efeitos de partículas a marcar o ritmo da ação. Não é um festim gráfico, mas é funcional e coerente com o estilo escolhido e por isso também faz com o jogo corra bem mesmo em máquinas mais antigas e sem placa gráfica dedicada. O som e banda sonora eletrónica estão dentro da linha daquilo que podíamos esperar.

Galactic Glitch

Progressão e potencial

Galactic Glitch apresenta uma estrutura de roguelite sólida, com múltiplas armas, melhorias e tipos de inimigos. A cada partida, há espaço para experimentar novas abordagens. Ainda assim, achei o jogo um pouco monótono. Não me levem a mal, ele é até suficientemente cativante para jogar algumas horas mas para quem não gosta do género poderá achar um pouco aborrecido, apesar dos mais de 100 armas e poderes e dos mais de 70 tipos de inimigos diferentes e, claro, um sistema dinâmico. Se calhar se tivesse um pouco mais de variedade nos cenários à medida que vamos passando as arenas, ou então uma história de fundo para que o jogador fique mais envolvido, essa sensação podia ser amenizada.

A longevidade dependerá também muito das atualizações futuras com novos modos, bosses e funcionalidades.

Conclusão

Galactic Glitch não reinventa o género, mas introduz mecânicas físicas suficientemente interessantes para se destacar da multidão. Com um ritmo intenso, física envolvente e boas ideias de design, o jogo pode ser uma opção muito viável para os amantes do género.

Nota: 7/10

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Hugo Jesus

Co-criador e administrador do Central Comics desde 2001. É também legendador e paginador de banda desenhada, e ocasionalmente argumentista.

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