Curtas de Vila do Conde

Central Comics

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Lonestar: um prémio a ser caçado

Lonestar

O espaço é um lugar perigoso. Felizmente, o Central Comics pendurou a estrela de xerife ao peito e foi distribuir justiça pelo cosmos em Lonestar.

Sinopse de Lonestar

Veste o fato espacial de justiceiro cósmico e faz-te ao infinito para caçar fugitivos em Lonestar, um roguelite deckbuilder de estratégia desenvolvido pela Math Tide e distribuído pela Thermite Games.

Justiceiros espaciais.

Análise TLDR de Lonestar

Na minha perspetiva pessoal, a indústria dos videojogos vive um momento peculiar, já que as grandes produções AAA com milhões investidos me parecem cada vez mais aborrecidas, enquanto as pequenas produções indie apresentam uma qualidade cada vez melhor com o investimento, sobretudo, da comunidade.

Lonestar é a prova disto mesmo, já que é um jogo relativamente simples à superfície, mas com um design muito interessante que torna o loop divertido e o jogo viciante.

Caçar assim é divertido.

História de Lonestar

Em Lonestar, trabalhamos para uma agência espacial de caçadores de prémios e a nossa missão é partir para o espaço para deter o máximo de criminosos possível. A premissa é esta. Suficiente num roguelite para fornecer o contexto para que a nossa imaginação complemente o resto em cada partida.

Ambicionadas recompensas.

Jogabilidade de Lonestar

A jogabilidade de Lonestar é um pouco como uma matriosca, em que parece simples à superfície, mas vai revelando camada estratégica através de camada estratégica em cada novo elemento com que nos vamos deparando. A mecânica principal assenta num estilo semelhante ao de batalha naval, o simples jogo de cartas que se ganha tendo uma carta de valor mais alto que a do adversário. Porém, em vez de carta contra carta, existem cinco faixas de confronto de cartas, divididas em três cores, que jogamos através dos inúmeros componentes da nossa nave, todos com diferentes vantagens e desvantagens, para vencer cada faixa e infligir dano na quantidade equivalente à diferença de pontos em cada faixa. Além disto, existem ainda diversos outros elementos a ter em conta, como defesas, pontos de vida, tesouros e muito mais.

Quanto à vertente roguelite, vamos desbloqueando naves, pilotos e outros poderes à medida que vamos terminando cada partida e subimos de nível com os pontos que ganhamos.

Embora aparente ser simples à primeira vista, este loop torna cada partida única e faz com que o jogo seja incrivelmente divertido e viciante.

Combate.

Gráficos e som de Lonestar

Tendo em conta que o verdadeiro valor do jogo está na jogabilidade e no design do loop, os gráficos e o som não deixam de cumprir com excelência a tarefa de facilitar a vida aos nossos olhos e ouvidos através de uma arte apropriada e tranquila, com uma atmosfera imersiva.

Confronto de lasers.

Postas de pescada e um par de botas

Tenho a certeza de que há por aí um AAA qualquer prestes a lançar a sua 33.ª sequela, mas não me interessa muito, já que, felizmente, estou demasiado ocupado com títulos como Lonestar e não tenho tempo — e muito menos paciência — para jogos terrivelmente aborrecidos com gráficos e sons de última geração.

A fãs dos géneros roguelite, deckbuilder e estratégia, recomendo fortemente este título. Fãs de videojogos em geral também se vão divertir muito.

+++

Design do jogo, loop e a paradoxal estratégia simplesmente complexa.

Talvez o som e a música pudessem transmitir um pouco mais de emoção, se bem que estão bem como estão.

Até tiramos férias e tudo!

Classificação: 8/10

Lonestar é um título divertido e acessível que não merece nada a não ser elogios, disponível no Steam por 9,75 €.

Para terminar, fica a dica indispensável: quando levarem o cão a passear no espaço, não se esqueçam da trela.

Plataforma testada: PC

Gameplay de Lonestar:

Trailer de Lonestar:

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