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Lançamento: “Edgar P. Jacobs: O Sonhador de Apocalipses”

Chega às livrarias “Edgar P. Jacobs: O Sonhador de Apocalipses“, pela editora Arte de Autor, de François RivièrePhilippe Wurm.

Apreciador de arte antiga, coleccionador de objectos antigos de todos os tipos, cantor lírico apaixonado pelo palco… Antes de ser o criador de Blake e Mortimer, Edgar P. Jacobs era um homem de grande curiosidade, movido por muitas paixões que durante toda a sua vida deram asas à sua imaginação.

Dessa forma, desde muito jovem sonhou ser cantor de ópera e, apesar de uma passagem pela Real Academia de Belas Artes de Bruxelas, preferiu considerar a ilustração como uma forma de sustento e não como uma verdadeira vocação.

No entanto, os anos quarenta e a guerra, gradualmente levaram Jacobs a dedicar mais tempo à sua produção gráfica. Mais tarde, conheceu Hergé, foi seu assistente em Tintin, e acabou por criar as aventuras de dois heróis ingleses destinados a tornarem-se incontornáveis: o coronel Francis Blake e o professor Philip Mortimer. A banda desenhada tornou-se a sua profissão e a sua arte, e a sua contribuição foi essencial…

Por ocasião do aniversário da primeira publicação das aventuras de Blake e Mortimer, na revista “Tintin“, há 75 anos, eis o retrato biográfico de um dos maiores autores da nona arte. François Rivière, ensaísta e romancista que conversou longamente com o mestre ainda em vida, reconta o artista tal como ele próprio se confidenciou. Philippe Wurm, um dos herdeiros óbvios e reivindicados da linha Jacobs, descreve esse destino fascinante “à maneira de”, com um traço fino e preciso de um mimetismo perturbador.

François Rivière 

é um crítico literário, romancista, tradutor, ensaísta e guionista de banda desenhada nascido em Charentes-Maritimes. É especialista em literatura policial e, mais especificamente, literatura inglesa, com uma predilecção pela obra de Agatha Christie. Dedicou-lhe várias obras, bem como uma colecção de BD que adapta os seus mais famosos romances.

Sempre em banda desenhada, é também o autor das aventuras de Francis Albany e de Blitz, publicadas em Dargaud e desenhadas por Floc’h, da série Victor Sackville na Lombard com Francis Carin (escrito por Gabrielle Borile) da trilogia Le Privé d’Hollywood realizada com Philippe Berthet na Dupuis (escrita por José-Louis Bocquet), de Révélations posthumes com Andréas na Delcourt ou mais recentemente de Benjamin Blackstone com Javier Casado nas edições Casterman (escrita por Nicolas Perge).

François Rivière é um mestre do suspense, capaz de adaptar sua escrita e a sua linguagem a todos os públicos. O seu afecto pela Nona Arte levou-o também a co-escrever um livro dedicado a Edgar P. Jacobs com Benoit Mouchart e dois ensaios sobre Hergé. Por fim, publicou uma colectânea de entrevistas com Jacobs que permanece uma referência no conhecimento da obra deste autor.

Philippe Wurm

 é um desenhador de banda desenhada nascido na Suíça. Começou a carreira, inspirado na sua paixão pelo ténis, publicando a Fabulosa Epopeia do Ténis em 1989. Em seguida, faz várias adaptações de romances policiais antes de se dedicar à série Le Cercle des Sentinelles sobre um cenário de Stephen Desberg. O seu encontro com Jean Dufaux lança-o num projecto completamente diferente com a saga dos Rochester. Em seguida, prossegue a sua colaboração com o mesmo argumentista publicando Lady Elza de 2011 a 2014 na Glénat.

Argumento: François Rivière
Desenho: Philippe Wurm
Edição: Cartonada
Número de páginas: 144
Formato: 235 x 310
Data de Edição: Julho de 2022
ISBN: 978-989-9094-12-3
PVP:  31,00€

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