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Jogos: Wild Hearts – Análise

Wild Hearts chegou às principais plataformas para rivalizar com Monster Hunter. Será que é competição de peso? Leia a nossa análise já de seguida.

Wild Hearts

Quando comecei a jogar Wild Hearts, o primeiro pensamento que me passou pela cabeça nem foi o quão similar o jogo é com Monster Hunter, mas sim o facto de continuar a ser demasiado parecido com jogos da série Warriors. A verdade é que este jogo foi desenvolvido pela Omega Force, que desenvolveu todos os jogos da série Warriors, incluindo os seus derivados. Como tal, Wild Hearts parece ainda encontrar em si alguns bocadinhos dessa série que já entra pelas nossas consolas há muitos anos, mas não só.

Wild Hearts

A história que nos é contada ao longo de Wild Hearts, e onde o jogo se passa, é a da outrora próspera Azuma, uma região com paisagens de morrer, até que aparecem os Kemono que começaram a destruir tudo o que era possível considerar humano, incluindo a sua própria esperança. Além disso, os Kemono alimentam-se do desespero da população, levando assim a que sejam ainda mais poderosos do que pensaríamos. Até à chegada de Karakuri, o guerreiro que controlamos e que tem armas mortíferas. Portanto, temos uma história que inicialmente pode parecer básica, mas, ao mesmo tempo é capaz de ser o mais intrigante possível. Qual é o mistério dos Kemono? O que iremos descobrir durante as nossas viagens? Todas essas são perguntas que serão respondidas ao longo da nossa aventura.

Em termos de jogabilidade, que de certa forma já falei acima, Wild Hearts é uma mistura entre os jogos da série Warriors e Monster Hunter. Por um lado, temos a rapidez com que podemos executar ataques e acrobacias para esquivarmo-nos dos nossos inimigos monstruosos, mas, por outro também temos a mecânica de luta contra os próprios monstros que podem variar de nível conforme o seu poder, levando a que seja necessário chamar alguns companheiros de guerra para o derrotar. Aqui, também acaba por entrar a componente online, em que temos de nos unir aos nossos amigos para lutar contra os Kemono mais poderosos. Mesmo assim, o próprio combate podia ser mais refinado, pois acontecem ataques falharem pelas razões mais estranhas possíveis.

Wild Hearts

Por outro lado, existe os momentos de exploração e, caro leitor, se não dissesse que a maioria do tempo que passei com o jogo foi a olhar para os lados, estar a mentir. As paisagens verdejantes de Azuma são algo de especial e a Omega Force não falhou neste ponto de vista técnico. A verdade é que também não falhou em relação aos nossos inimigos, já que cada um deles parece melhor do que o outro, o que poderá levar a que sejamos atingidos por algum inimigo por causa de estarmos a olhar para ele, sem saber como reagir.

Por fim, gostaria de deixar o meu descontentamento para a quantidade de atualização que o jogo recebeu ao longo do tempo que o joguei, levando até ao ponto de existiram atualizações diárias, o que poderá deixar vários jogadores de pé atrás pela quantidade de espaço que poderá ocupar na máquina do jogador e levando a querer que existem vários erros que ainda precisam de ser concertados.

Wild Hearts

Resta concluir que, a proposta de Wild Hearts é interessante, mas, tenta ser algo que não é: quer ser Monster Hunter quando tem mais ADN de Warriors. Além disso, o combate pode não ser tão acessível quanto parece e, faz-me parecer que existem muitos erros escondidos por Azuma.

Nota Final: 6/10

Wild Hearts está disponível para PC, Xbox Series (X e S) e PlayStation 5 (plataforma testada)

Desenvolvedor: Koei Tecmo, Omega Force
Distribuidora: Electronic Arts

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