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Jogos: Spirit Hunter: Death Mark II – Análise

Spirit Hunter: Death Mark II chega para assustar os fãs de jogos de terror e visual novels. Mas fará um bom trabalho?

Spirit Hunter: Death Mark II

Relativamente ao lançamento do primeiro Spirit Hunter: Death Mark, devo dizer que me passou um pouco fora do radar. No entanto, quando tive oportunidade de o jogar vi que tinha perdido uma pequena pérola escondida. Claro está que, quando foi anunciado este segundo tive de saltar logo para a oportunidade.

O jogo coloca-nos na pele de Kazuo Yashiki, um caçador de espíritos atraído de volta para investigar a enigmática Academia Konoehara, onde acabamos por enfrentar o mistério que envolve o desaparecimento dos alunos da escola.

Spirit Hunter: Death Mark II

A história cativa, habilmente entrelaçando elementos sobrenaturais com drama humano. Cada capítulo desvenda os segredos da escola amaldiçoada e das suas almas atormentadas, construindo suspense e culminando em revelações satisfatórias. O jogo acaba por se destacar ao criar uma atmosfera assombrosa, mas inquietante. Cenários detalhados, retratos expressivos dos personagens e uma banda sonora evocativa capturam perfeitamente a essência do terror japonês, de forma a ampliar a tensão e acabando por criar sustos genuínos.

Embora seja principalmente uma visual novel, Death Mark II surpreendentemente aprofunda-se nas suas personagens. Acabamos por nos conectar com Kazuo e com o elenco de apoio, de forma a compreender as motivações e medos, o que torna as lutas e encontros com o sobrenatural ainda mais envolventes. As nossas escolhas têm peso, moldando a narrativa com múltiplos finais e caminhos ramificados, formando assim algo novo para cada jogador.

Spirit Hunter: Death Mark II

No entanto, a mecânica principal do jogo tende a ser repetitiva, podendo levar a uma sensação de estagnação durante sessões mais longas. Além disso, comparado a outros títulos de ficção interativa, Death Mark II oferece menos agência direta ao jogador. Embora as nossas escolhas importem, o foco permanece em vivenciar a história ao invés de moldá-la ativamente.

Apesar desses pontos, Spirit Hunter: Death Mark II continua a ser uma visual novel envolvente que oferece uma experiência de terror arrepiante e memorável. A história intrincada, a atmosfera cativante e os personagens bem desenvolvidos fazem dela uma jornada valiosa para os fãs de terror japonês e visual novels.

Nota: 8/10

Spirit Hunter: Death Mark II está disponível para Nintendo Switch (versão jogada), PlayStation 5 e PC

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