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Jogos: Análises – Elderand, Rhythm Sprout, entre outros

Hoje trazemos mais uma ronda de análises de alguns dos jogos que temos experimentado, entre os quais Rhythm Sprout e Elderand.

 

Elderand – PC, Nintendo Switch – Já Disponível

Desenvolvedor: Sinergia Games
Editora: Graffiti Games

Elderand

Elderand é um jogo negro, demasiado negro até, com bastante violência e muito gore à mistura. É uma proposta de Metroidvania, aproximando-se mais de Castlevania neste caso que acaba por deixar um pouco a desejar.

Deixa a desejar, principalmente pelo fator já descrito acima, nomeadamente a sua violência. Não tem grande propósito, podendo deixar a maioria dos jogadores desmotivados para jogar esta experiência que tenta ao mesmo tempo ser também uma espécie de Dark Souls em 2D. Tal pode ser visto, principalmente através das suas mecânicas de RPG de ação e por conta da dificuldade do jogo. Sim, estamos a falar de um jogo bastante difícil.

Elderand

A única história que nos dão refere que estamos em busca de poder e glória, levando os jogadores a enfrentar uma imensidão de inimigos (existem cerca de 60 variedades de inimigos) com um sem-número de armas que a cada momento que atacamos um dos nossos inimigos, os faz explodir numa imensidão de sangue e vísceras. No departamento gráfico, porém, podemos dizer que é um jogo interessante: conseguir traduzir tanta violência em pixelart é um motivo de sorriso, principalmente porque estamos habituados a jogos mais amigáveis quando falamos neste género de escolha de design.

Resta concluir que, Elderand é um jogo para fãs de metroidvania e fãs de gore. No entanto, nesta última característica poderá ser demasiado, sem motivo aparente.

Nota Final: 8/10

Go!Go! PogoGirl – PC, Nintendo Switch  PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series (S e X) – Já Disponível

Desenvolvedor: Ohsat Games
Distribuidor: Ratalaika Games

Go!Go! Pogo Girl

Continuando na área do pixelart temos Go!Go! PogoGIrl, um jogo de plataformas que se demonstra demasiado igual a tudo o que podemos jogar no género.

Nesta pequena aventura, controlamos uma menina e o seu saltitão (ou PoGo, como queiram chamar) que acaba por dar nome ao jogo. Por um lado, a ideia parece interessante e bem executada, pois a mecânica relacionada com o PoGo é bem feita, podemos saltar o mais alto possível, mesmo que nos faça perder um pouco de balanço e rapidez.

Go!Go! Pogo Girl

Porém, tudo fica estragado quando reparamos que a maioria dos níveis já os vimos em algum lado, seja em Mario ou Sonic, ou num qualquer jogo de plataformas lançado nos anos 90. É talvez o que me mais me irrita neste jogo, porque não soube beber das suas inspirações e decidiu, ao invés, copiá-las descaradamente.

Resta concluir que, Go!Go! PogoGirl é um jogo simples, sem grande inspiração e com pouco para fazer. Um jogo daqueles para terminar num par de horas para lavar o palato de outros jogos que estejamos a jogar.

Nota Final: 4/10

Pocket Witch – PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series (S e X) – Já Disponível

Desenvolvedor: Naoka Studio
Distribuidor: EastAsiaSoft

Pocket Witch

Eastasia voltamo-nos a encontrar e, desta vez, com um jogo de plataformas que parece beber muito de um clássico independente, uma pérola escondida, Celeste.

Pocket Witch é um pequeno jogo em que controlamos uma bruxinha e o seu companheiro morcego numa aventura para fugir dos calabouços, onde foi presa por um mago malvado. Uma história simples que, na realidade, não é muito demonstrada ao longo do jogo. Isto porque também não é necessário. É um jogo de plataformas com níveis curtos, não é o último filme transformado num videojogo por qualquer empresa.

Pocket Witch

Devo admitir, no entanto, que gostei bastante do visual. Sim, continuamos no pixelart, mas desta vez a Eastasia apresentou-nos um jogo fofo e que tem um visual igualmente fofo. Além disso, se aliarmos o visual ao jogo torna-se bastante mais fácil de se jogar, pois é daqueles jogos com controlos que não lembram a deus e pode tornar-se um pouco complicado saltar em algumas plataformas.

Custa-me admitir isto também, mas, a Eastasia finalmente fez um bom trabalho. Não é uma proposta inovadora, devo assumir, mas, ao mesmo tempo é um jogo simples que qualquer um pode jogar, por um preço baixo e que cumpre as expectativas a que se propôs. Por fim, lanço um apelo à Eastasia: Continuem assim, por favor!

Nota Final: 6/10

Rhythm Sprout – PC, Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series (S e X) – Já Disponível

Desenvolvedor: SURT
Distribuidor: tinyBuild

Rhythm Sprout

Por fim, apresento o único jogo 3D nesta lista, Rhythm Sprout. Um divertido jogo de ritmo em que controlamos um pequeno cavaleiro-bolbo que só quer dormir.

Nós controlamos Sprout, a cebola escolhida para derrotar todo o mal existente no reino. Como tal, vamos numa aventura cheira de ritmo e com conversas, no mínimo, peculiares. O próprio jogo, a certo ponto, admite que é um jogo, levando a que estejamos constantemente a ser bombardeados com conversas de personagens que sabem o que realmente são, tornando assim o jogo bastante engraçado.

Rhythm Sprout

Em termos de jogabilidade é simplesmente baseado em ritmo, conforme os locais em que estamos a música vai mudando e as notas vão a aparecendo. Tanto para atacar como para esquivar de ataques quando estamos a lutar, temos de usar ritmo. Pode parecer estranho ao início, mas quando se entranha, torna-se algo simplesmente divinal e bastante intuitivo de se utilizar.

Resta concluir que Rhythm Sprout é um jogo de ritmo diferente do normal, mas, ao mesmo tempo bastante divertido e fácil de se aprender.

Nota Final: 9/10

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