Será o hype de Palworld merecido?

Palworld chegou, viu e venceu. Mas será que o hype é merecido?

Volta e meia os jogadores ouvem falar de um termo que pode deixar algumas pessoas confusas. Chamam a este tipo de jogos Pokémon-killer por partilharem semelhanças com os jogos da Game Freak e que os podem destronar na captura de monstrinhos. Palworld foi automaticamente apelidado com esse termo e, ao mesmo tempo, conquistou uma vasta legião de jogadores.

Porém, penso que seja um jogo com uma estrutura completamente diferente. É verdade que vamos colecionando e capturando monstros, mas, ao mesmo tempo, o ponto-chave é mesmo a sobrevivência da nossa personagem, que naufragou numa ilha sem saber bem como lá chegou.

A nossa aventura, tal como disse, começa com a nossa personagem a acordar e a descobrir todo um admirável mundo novo. Devo admitir que fiquei espantado quando vi uma ovelha logo a caminhar á minha frente e consegui dar-lhe um carolo. A partir daí, foi partir à descoberta para entender o que poderia fazer por ali. Rapidamente comecei o tutorial, de forma a construir a minha base as Pal Spheres, para capturar os nossos amigos Pals. Existe uma variedade deles, alguns com nomes e descrições bastantes sugestivos, mas, nada assim de mais. No entanto, não posso negar que existiram alguns que eram mais do que meras semelhanças perante os nossos amigos Pokémon. E eu posso ou não ter dado um gritinho quando vi uma espécie de Llama.

Por outro lado, uma das mecânicas mais interessantes do jogo é a forma como podemos usar os Pal. Desde fabricar armas (onde encontram-se armas de fogo) e equipar nos nossos novos companheiros de forma a ajudar na nossa luta. Na verdade, quando os capturamos, estes monstrinhos acabam por ser nossos companheiros de caça e de construção na nossa base, além de nos ajudar a garantir certos materiais. Existe também outro tema que não quero muito abordar aqui, mas vamos só dizer que existem outros humanos no jogo e que podem ser capturados como se de Pal se tratassem.

Graficamente é um jogo bonito, neste aspeto não existe muito que queira falar. Tem designs bonitos e muito inspirado em Pokémon, mas se excluirmos esses pormenores é um jogo completamente normal.

Agora vamos falar do porquê do hype todo. Quer dizer, em parte já falamos. O jogo, na realidade, é “Pokémon com armas”, mas ao mesmo tempo tem a sua identidade. O facto de o podermos jogar em conjunto com amigos e, ao mesmo tempo sozinhos e explorar um mundo enorme acaba por ajudar bastante. No entanto, não o considero um Pokémon-killer porque são abordagens diferentes.

Gostava por fim de referir que, mesmo tendo estado aqui a bajular o jogo, também tem pontos fracos, nomeadamente, o jogo pode ter um pouco de lag, especialmente em áreas com muitas criaturas e a certo ponto o ciclo de captura, construção e combate pode aborrercer. Além dos temas mais obscuros de que já falei, envolvendo armas e escravidão.

Resta concluir que Palworld recebe todo o hype que tem no momento. É divertido, dá para brincar à captura de monstros e engajar em lutas épicas. Tudo isto em acesso antecipado!

Nota: 8/10