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Exposição comemorativa dos 100 anos de Eduardo Teixeira Coelho

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Foi inaugurada, no Clube Português de Banda Desenhada, uma exposição comemorativa dos 100 anos de Eduardo Teixeira Coelho, com apresentação especial de José Ruy, que voltará a dar a conhecer alguns factos que originaram a sua criação, a 5 de Janeiro, pelas 16h.
Fica a apresentação do CPBD, nas palavras de Pedro Mota:
Eduardo Teixeira Coelho (ETC) nasceu em Angra do Heroísmo em 4 de janeiro de 1919.
Inicia a sua atividade na banda desenhada no nº 517 do “Sempre Fixe”, de 16 de abril de 1936.
Em 1943 ingressa na célebre equipa d’ “O Mosquito” dirigida por Cardoso Lopes (o Tiotónio). Aí publica, entre 1945 e 1953, o corpo principal da sua “obra portuguesa”, incluindo a obra-prima “O Caminho do Oriente” e outros clássicos como “O Suave Milagre”, “Falcão Negro”, ou “Os Doze de Inglaterra” (em colaboração com Raul Correia).
ETC percorre a Espanha, o Liechtenstein, o Mónaco, Andorra, a Bélgica, o Luxemburgo, a Itália e a Inglaterra antes de se fixar em França onde adota, entre outros, o pseudónimo de Martin Sièvre. A partir de 1954, as revistas portuguesas de BD continuam a publicar histórias de E. T. Coelho. Mas são agora traduções de histórias já publicadas em revistas estrangeiras.
Entre os maiores sucessos desta nova fase da carreira do autor – em que se destaca a colaboração com colaboração parcial com Jean Ollivier – contam-se “Ragnar le Viking” (1955-1969), “Davy Crockett” (1957), “Wango” (1957), “Yves le loup” (1960-1961), “Biorn le Viking” (1962-1968), “Cartouche” (1964-1966), “Robin des Bois” (1969-1975), “Le Furet” (1975-1976), “Érik, le Rouge” (1976-1977) ou “Ayak, le Loup Blanc” (1979-1984).
Na edição de 1973 do Festival de Lucca (o principal salão internacional da época), ETC é distinguido com o Troféu de Melhor Desenhador do Ano.
Inicialmente influenciado pelo trabalho de Hal Foster, ETC depressa encontra um estilo próprio, extraordinário no conhecimento da anatomia humana e animal, na utilização da luz e sombra, na pesquisa histórica e documental e na composição. Especialista no género histórico, publica em 1968 um importante estudo de armas e armaduras e, a partir de 1976, é um dos escolhidos pela Larousse para participar nas monumentais obras “L’Histoire de France en bandes dessinées” e “La Découverte du Monde en Bandes Dessinées”, ao lado de autores como Toppi ou Battaglia.
Considerado o mais ilustre e talentoso autor de banda desenhada portuguesa é, sem dúvida, o mais representativo da época de ouro da BD nacional, e aquele que mais prestigio alcançou além fronteiras.
Recebeu o Mosquito especial, atribuído pelo Clube Português de Banda Desenhada, em 1986, e o Troféu Honra do festival da Amadora em 1997. Viria a falecer em 2005.
Assinalando-se em 2019 o centenário do nascimento do autor, o Clube Português de Banda Desenhada preparou toda uma programação especial. Para a sede do Clube, estão previstas 15 exposições, e quatro sábados de “jornadas” com palestras sobre aspetos específicos da obra de Eduardo Teixeira Coelho, conforme divulgaremos oportunamente. Mas a sede do Clube não esgota a programação especial. O Clube estará disponível para trabalhar em parceria com outras entidades (desde logo a Câmara Municipal da Amadora e a Biblioteca Nacional), em projetos que envolvem originais de ETCoelho, e estará disponível para apoiar a edição de trabalho monográfico sobre ETCoelho, ou, não conseguindo este objetivo, para apoiar uma edição de algum trabalho do artista no ano do centenário do seu nascimento.
Tudo começa já no dia 4 de janeiro (6ª feira), data do centenário do nascimento do autor, pelas 18 horas, na sede: o Clube inaugura a exposição ETCOELHO INÉDITO, recolhendo e apresentando dezenas de trabalhos originais do grande mestre português. No dia seguinte (sábado), pelas 16 horas, de novo na sede, haverá programação especial, detalhando o que será a comemoração do centenário, e apresentando uma palestra sobre a mostra de inéditos, contando com a presença de José Ruy, elemento fundamental na construção deste plano comemorativo.

A exposição pode ser visitada aos sábados à tarde, a partir das 15 horas. Estará patente até ao final do mês, sendo substituída em fevereiro pela mostra “Os Animais na Obra de ETCoelho”.

CPBD
A, Av. do Brasil 52,
2700-134 Amadora

 

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