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BD: Crónica – The Flash (New 52)

Começo esta crónica a chamar a atenção para o THE no inicio do nome desta serie que se chama THE Flash.
A generalidade das séries tem apenas o nome da personagem principal (Batman, Superman, Invincible, etc.) mas esta revista quer ser diferente das outras, e quer ser diferente em todos os sentidos. Desde o nome, passando pelo tipo de historias que conta (o seu herói e os seus vilões) até ao layout das paginas desenhadas por FRANCIS MANAPUL. [fbshare]

flash 17 pagina 2-3De resto, o que sempre me agradou mais foram os desenhos e layots das páginas concebidas por FRANCIS MANAPUL.
Como se pode ver na imagem ao lado do THE Flash#17 (clica para ampliar), a DC 0rgulhosamente apresenta O Flash e Manapul aproveita todos os bocados da página (incluindo as letras) para adicionar algo no seu estilo de desenho livre e fluido que se adequa muito bem ao conceito de velocidade da personagem título desta revista.

O primeiro arco da historia deste herói foi muito bem conseguido. No meio de todos os títulos que foram re-lançados em 2011 pela DC, este tinha um “sabor” diferente. A historia era intensa, e haviam muitas interrogações e mistérios para resolver, mas sobretudo havia (e continuam a haver) os desenhos soberbos de Manapul. O problema começou quando começaram a ser apresentados novos vilões.
Os “mauzões” deste herói não são em nada semelhantes aos de outras series, dou este exemplo: no arco anterior a este que acabou de terminar, Barry Allen/ O Flash estava a lutar com uma grupo de inimigos auto-intitulados Rogues, esse arco teve um fim mais ou menos abrupto quando apareceu outro vilão, o Gorilla Grodd (sim, é mesmo um gorila!). Noutra série qualquer o que é que acontecia aos Rogues? vou dar um momento para pensares antes de dizer o que aconteceu…

flash 17 pagina 4Ora, os Rogues juntaram-se ao Flash e lutaram contra o Gorilla Grodd! Pensaste que ia acontecer isto? Eu NÃO! Mas nem todos os vilões são maus até à medula!!! Bem, o Gorilla Grodd acabou por ser mau q.b. e ainda devemos vê-lo novamente  nos próximos tempos.
Esta é uma série que tem um publico alvo diferente de Aquaman, Superman, ou Batman e é um dos poucos títulos da DC que ainda não teve um crossover desde o reebot de 2011.
Nota-se que quer ter o seu próprio espaço no meio de todas as revistas de super-heróis que conhecemos e para isso opta por ter personagens que se diferenciam, não havendo uma clara divisão entre personagens “bons” e personagens “maus”, como se estivesse a tentar transmitir uma mensagem de que todos (incluído os vilões) podem ser bons. Há personagens com carácter e os autores querem que os valores dessas personagens sejam “visíveis” nas historias que contam.
Há ainda uma outra característica muito interessante nesta série, que tem haver com o triângulo amoroso que Barry Allen mantém com Iris e Patty. É um jogo entre personagens com personalidades fortes e bem estabelecidas e não se pense que Barry anda com cada uma delas conforme lhe dá mais jeito.

The Flash #4Apesar de neste ultimo arco, Barry salvar a Iris e acabar nos braços da Patty sabe-se que a mentira e a traição, que seria necessária para manter uma situação destas, não fazem parte do ADN desta revista (e desta personagem) .
A revista The Flash #17 termina com um teaser sobre aquele que será o próximo (e maior) vilão do Flash – REVERSE FLASH.

 

Escrito por: FRANCIS MANAPUL e BRIAN BUCCELLATO
Arte de: FRANCIS MANAPUL

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