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Cinema: Crítica – Thor: Ragnarok

Thor volta às telas, e traz um amigo! Já está nas salas de cinema Thor: Ragnarok. Será o melhor do franshise?

Atenção: Este texto pode conter SPOILERS

Thor Odinson(Chris Hemsworth) continua a missão que começou após ‘A Era de Ultron’, viajando o cosmos em busca do último “calhau”. (sendo que o Tesseract, o Aether, o globo do primeiro “Guardiões da Galáxia”, o Olho de Agamotto e a testa do Visão já estão todos a postos para a Guerra do Infinito)
Nas suas viagens ele finalmente apercebe-se que o seu irmão Loki (Tom Hiddleston) passou-lhe a perna no final de ‘O Mundo das Trevas’. Este dramalhão familiar escala com o aparecimento da irmã dos jovens Deuses, e primogénita de Odin, Hela(Cate Blanchett) a Deusa da Morte.
De olhos postos no trono de Asgard, Hela confronta os seus irmãos, deixando-os perdidos algures no espaço.

Cabe agora a Thor restaurar os seus poderes e retomar Asgard, acompanhado por um certo colega de trabalho(Mark Ruffalo) e uns tantos outros guerreiros(Idris Elba, Tessa Thompson e Taika Waititi, entre outros).

O amigo que mencionei lá em cima não é verde, é neon, e chama-se Cor. Já há muito que a Marvel filtrava este jovem(e as maiores ofensas foram Civil War e Age of Ultron), quem sabe numa tentativa de capitalizar no aspeto visual da trilogia de Nolan, mas com “Guardiões da Galáxia” visitámos um espaço um pouco mais colorido, e com o ‘Volume 2’ parece que perceberam que cor nem sempre é “cor a mais”.

É verdade, Ragnarok é uma explosão de cores e luzes, e é isso que dá a identidade ao filme, seja isso bom ou mau. Parece um spin-off das aventuras da tripulação da ‘Milano’ mas isso não fica nada mal a Odinson, os filmes próprios mostravam-no jovial mas cansado de lutar, os ‘Vingadores’ davam-lhe o protagonismo de ser um Deus e deixavam-no para as piadas, é finalmente em Ragnarok que Thor atinge o seu potencial como herói. É divertido, destemido, animado mas não deixa de ser um dos heróis mais fortes do Cinema, um Deus do Trovão sem tirar nem por.

Em termos de CGI não está nada milagroso, e em alguns pontos as falhas sobressaem, mas não é por isso que fica atrás de outros filmes da Marvel. O guarda-roupa está espetacular, tudo de bom dos Guardiões revê-se aqui, o redesign de Thor é muito bem conseguido e Hemsworth agradece a ausência da peruca.

A longa-metragem passa num instante, e mesmo os momentos mais ‘Aborrecidos’ são divertidos ou interessantes à mesma. O sentido de Humor está bem vivo, mesmo num filme sobre o fim do mundo, sendo que todas as cenas menos felizes são complementadas por um gag falado ou visual sem nunca perderem o impacto ou causarem alguma dificuldade de imersão ao espetador  .

Thor torna-se finalmente digno do seu título, o Deus do Trovão já está nos cinemas!

7,5/10

One thought on “Cinema: Crítica – Thor: Ragnarok

  1. Eu não sei o que você pensa, mas eu amo os filmes. São muito interessantes, podemos encontrar de diferentes gêneros. De forma interessante, o criador optou por inserir uma cena de abertura com personagens novos, o que acaba sendo um choque para o espectador. Desde que vi o elenco de Thor Ragnarok imaginei que seria uma grande produção, já que tem a participação de atores muito reconhecidos, pessoalmente eu irei ver por causo do ator Idris Elba, um ator muito comprometido. Eu vi recentemente Idris Elba em The Dark Tower. É uma historia que vale a pena ver. Para uma tarde de lazer é uma boa opção. A direção de arte consegue criar cenas de ação visualmente lindas.

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