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Cinema: Crítica – Os Mínimos 2: A Ascensão de Gru (2022)

Diversão e mais diversão… “Os Mínimos 2: A Ascensão de Gru” segue uma fórmula “mais Gru e menos minions”, e (talvez por isso) é bem sucedido em tudo o que se propõe a fazer.

Este filme, que é a sequela do filme “solo” dos minions (Mínimos, de 2015), é também ao mesmo tempo a prequela da (até agora) trilogia do Gru Maldisposto. O filme é leve mas repleto de entretenimento.

Se no filme anterior da franquia vimos como os minions chegaram aos EUA e eventualmente conheceram, mesmo que num momento final do filme, Gru. Neste, conseguimos ver em detalhe “os primeiros tempos” da relação entre o vilão e as criaturas amarelas. A dinâmica é diferente da que nós já estamos habituados ao longo de toda a franquia, já que o Gru ainda não é assim tão “maldisposto”.

Todavia é familiar e tão engraçada como o habitual.

Cartaz do filme (Os Mínimos 2: A Ascenção de Gru), realizado por Kyle Balda.

Se o filme anterior da franquia ocorre, em grande parte, nos anos 60, este opta por se situar nos anos 70, tempo em que Gru era ainda só uma criança. Mas se pensam que é por ser mais novo que Gru é menos maléfico então estão… certos. Acontece que a megalomania de Gru nos filmes em que ele é um adulto é patética precisamente por ser infantil, mas aqui o próprio Gru é uma criança. Portanto, vemos aqui um Gru menos patético mas sim mais ingénuo/inocente.

Bem, o filme conta-nos a história de quando Gru deixou de ser um mero aspirante a vilão, para se tornar o super-vilão Gru Maldisposto que todos conhecemos. Isso acontece quando o grupo os 6 Selvagens (um conjunto de vilões vintage, daqueles que vimos também em Mínimos), o grupo de vilões preferidos de Gru, abre um concurso para preencher uma vaga. Essa vaga está disponível, pois o fundador do grupo, Wild Knuckles, foi traído pelos seus colegas, em troca de uma jóia poderosíssima que só pode ser ativada no Ano Novo Chinês.

Steve Carrell faz a voz de Gru na versão original. 

Gru candidata-se a preencher a vaga, vai à entrevista, e logo é recusado por ser demasiado novo. Os vilões desafiam-no a cometer um ato verdadeiramente vil se Gru quiser se juntar ao grupo, em tom de brincadeira. Mas Gru leva o desafio a sério e rouba a jóia aos vilões. A partir daí o filme divide-se entre a fuga de Gru, e a perseguição dos 6 Selvagens. Quer dizer, seria isso se um minion desastrado, Otto, não tivesse trocado a jóia por uma Pet Rock. Isso faz com que Gru seja não só perseguido pelos 6 Selvagens e por um Wild Knuckles sedento de vingança, como também o obriga a procurar a jóia. 

Entre estes vários encontros e desencontros, fugas e perseguições – entre Gru, Wild Knuckles, Otto, os 6 Selvagens e os minions Stuart, Kevin e Bob – o filme está recheado de gags, piadas, e momentos constrangedores mas não menos engraçados. É de certeza entretenimento suficiente para toda a família.

Como é de se esperar, uma pessoa achará menos ou mais piada ao filme, na medida em que gosta ou não gosta dos minions. Mesmo assim, penso que os aspectos mais irritantes, ou polarizantes, das criaturas já foram emendados. Por isso, este filme é para toda a gente, sem nenhuma exceção.

Classificação: 2.5/4Estrelas

4 thoughts on “Cinema: Crítica – Os Mínimos 2: A Ascensão de Gru (2022)

  1. João Ruy, apesar de Idosa sou uma grande fã de Gru e dos Minions. Assisti várias vezes aos filmes da franquia, em companhia dos netos e até sozinha. Ansiosa para ver esta nova jóia da saga Gru/Minions. Espero que além do roteiro, que vc elogiou, a trilha sonora esteja a altura dos filmes anteriores. Parabéns pela resenha!

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