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Análise Jogos: A Space for the Unbound, Clunky Hero e Chasing Static

Hoje trazemos-vos uma ronda de análises de videojogos com: A Space for the Unbound, Clunky Hero e Chasing Static.

A Space for the Unbond – Xbox Series, Xbox One, PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, PC – Já disponível

     A Space for the Unbound

Gostava de dizer que A Space for the Unbound é o jogo mais bizarro que temos nesta pequena lista, mas teria a falar bastante mal. A Space for the Unbound consegue ter momentos de bizarria, mas ao mesmo tempo, contar uma das melhores histórias que vi nos últimos anos.

Nesta pequena aventura, estamos nos anos 90 na Indonésia e controlamos Atma e Raya, dois jovens apaixonados que têm o pequeno pormenor de serem um simples rapaz e uma rapariga com poderes sobrenaturais. Ao sentirem que um poder sobrenatural pode ameaçar as suas existências, os dois decidem explorar e investigar a cidade em que vivem para descobrir os segredos da mesma e tentar interromper o fim do mundo.

A Space for the Unbound

Toda esta história é contada através de pixelart, mostrando que é possível contar uma bela história através de pixéis e salientando a importância da saúde mental. Todo o jogo acaba por ser à volta desta temática, de forma a levar as personagens a conhecerem-se melhor entre si. Além disso, as conversas que temos pela cidade fora acabam por elevar ainda mais esse pensamento, pois mesmo que toda a paisagem seja bastante bonita, estamos numa cidade completamente de rastos. Isto porque podemos viajar pela mente das pessoas, um pouco ao estilo de Inception, o que acaba por tornar a história ainda mais envolvente.

Resta concluir que, A Space for the Unbond é um jogo com uma história importante e que aborda temas bastante interessantes para a época que vivemos atualmente. Uma opção para quem procurar um jogo emotivo.

Nota Final: 8/10

Developer: Mojiken
Editora: Toge Productions

Clunky Hero – PC, Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch – Já disponível

Clunky Hero

Os Metroidvania continuam a chegar às principais consolas a uma velocidade constante, aparecendo novos jogos do género todos os anos. Neste caso apresentamos Clunky Hero, uma proposta diferente do habitual.

Clunky Hero gira muito à volta da história do nosso herói, que teve a sua mulher substituída por uma mulher mais jovem e bela. Com isto, decide partir numa aventura para a salvar, equipado apenas com um balde na cabeça e uma vassoura.

Trata-se, portanto, de um jogo de comédia com uma história absurda e com umas situações que ainda o são mais. As plataformas neste jogo, mesmo que se diga que são importantes, acabam por ser irrelevantes pois torna-se impossível jogar de tanto nos rirmos com o próprio jogo e com os seus gráficos que nos fazem lembrar um desenho animado.

Clunky Hero

Porém, não sei deixem enganar. Clunky Hero tem 50 níveis, mas todos eles são bastante complicados, com uma curva de dificuldade bastante grande. Devo dizer que existem níveis, mais para o final do jogo capaz de irritar até o jogador mais paciente.

Gostava apenas de finalizar que Clunky Hero é um jogo divertido e desafiador que tanto pode fazer um jogador rir à gargalhada, como ficar frustrado.

Nota Final: 6/10

Developer e Editora: Chaosmonger Studio

Chasing Static – Xbox Series, Xbox One, PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, PC – Já disponível

Chasing Static

Chasing Static chegou à consola híbrida da Nintendo e promete ser o jogo mais bizarro que vão jogar nos próximos tempos. E novamente com uma tentativa de replicar os gráficos da PlayStation original.

Neste jogo de terror psicológico controlamos Chris Selwood, que decidiu parar num café no meio de nenhures. O problema é que, pouco tempo depois de entrar nesse mesmo café começam acontecimentos assustadores que acabam com uma empregada de café pregada ao teto e uma criatura com uns olhos brilhantes. Como seria natural, toca a nós explorar o que realmente aconteceu.

Chasing Static

Atenção, adoro jogos com esta sensação retro, mas a verdade é que Chasing Static nada ou pouco me convenceu. O facto de o jogo ser muito à base do som acaba por ser curioso, especialmente com a existência de jumpscares que só ouvimos e não vemos, mas, se calhar seria melhor ter uma representação mais gráfica. Além disso é uma história curta, durando cerca de 2 horas.

Resta concluir que, Chasing Static tem uma proposta boa, mas falha na sua execução de uma forma categórica, deixando bastante a desejar.

Nota Final: 4/10

Developer: Headware Games
Editora: Ratalaika Games S.L.    

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