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Jogos: Super Toy Cars 2 – Análise

Super Toy Cars 2

Quando pela primeira vez vi Super Toy Cars 2, o meu pensamento automaticamente fugiu para “olha, mais um jogo a tenta revitalizar o género deixado para trás por ReVolt e MicroMachines”. A verdade é que, o jogo fugiu um pouco a estas expectativas, mas ao mesmo tempo não estava muito enganado.

O objetivo do jogo não tem muito por onde fugir, são corridas com vários carros que parecem saídos de uma qualquer caixa de brinquedos de um quarto de um miúdo qualquer. No entanto, é interessante como cada carro tem uma característica que o diferencia do outro, como por exemplo, um carro que parece um topo de gama desportivo pronto para a arrasar ou outro que se assemelha a um carocha ou a um carro mais tradicional daqueles que costumamos ver no dia-a-dia. Durante as corridas, é também normal observarmos a existência de uma caixa de onde podem sair vários poderes que nos irão auxiliar dando-nos vantagem ou atrapalhando o inimigo, um pouco como em Mario Kart.

Super Toy Cars 2

Se os carros por si só já são diferentes de o normal, também as localizações o são. Durante o jogo podemos visitar um estúdio de música ou até o simples quarto de uma criança cheio de brinquedos que podem colocar-se no meio da pista e fazer com que nos despistemos a qualquer momento. A forma como os carros interagem com a pista acaba por ser a característica que nos faz pensar mais já que parece tudo muito plano, comparativamente aos jogos de corrida a que estamos habituados e, a verdade é que, em 12 taças não existe assim uma tão grande diferença nas pistas que vamos conduzindo. Temos quatro eventos em cada taça, mas, como só existem sete tipos de eventos ao longo do jogo acaba por se tornar um pouco aborrecido mesmo que estejamos a gostar.

Os modos de jogo são fáceis de entender, no entanto. Temos as corridas normais, temos corridas de sobrevivência em que o último de cada volta é eliminado até ficar apenas um. Existe o modo de destruição em que temos que destruir o maior número de carros no menor tempo possível. São todos modos árcade, mas que acabam por ser suficientes para jogar com os amigos localmente ou com a família. Todos ao molho no sofá e que comecem as corridas. Existe também um modo online em que estes modos estão incluídos, mas, é talvez dos pontos mais baixos deste jogo já que é uma confusão tremenda.

Super Toy Cars 2

Gostava de dar um ponto alto à música. É algo de fantástico como conseguiram conjugar vários ritmos que passam normalmente na rádio num jogo, mas, se há algo que adorei de coração foi o facto de existir pop-punk na dose certa. É verdade que não encontrei nenhuma banda dos meus conhecimentos dentro do jogo, mas não posso dizer que não gostei da música que rufava nos meus ouvidos enquanto percorria mais uma pista. No entanto, gostava de chamar à atenção para os gráficos que são bastante baços. Parece que levamos com uma chuvada em cima e não conseguimos ver nada mesmo depois de termos limpo o para-brisas.

Resta concluir que, Super Toy Cars 2 é um jogo interessante para jogar com toda a família ou amigos na televisão, revivendo um pouco os momentos vividos com MicroMachines. No entanto, se procuram um jogo similar a Mario Kart têm outras opções no mercado como Crash Team Racing, que vos irá fazer ficar melhor servidos.

Nota Final: 5/10

Super Toy Cars 2 está disponível para PC, Nintendo Switch(versão testada), PlayStation 4 e Xbox One

Agradecemos à Eclipse Games.


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