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Sam Mendes traz os 4 Beatles

O lendário realizador Sam Mendes, vencedor do Óscar por Beleza Americana e responsável por sucessos como Skyfall e 1917, prepara-se para um dos projetos mais ambiciosos da história do cinema: The Beatles – A Four-Film Cinematic Event!
Trata-se de quatro filmes a estrear simultaneamente, cada um contado sob a perspectiva de um dos membros dos Beatles. Com estreia marcada para abril de 2028, estas obras prometem revolucionar o modo como o público vê a lendária banda de Liverpool.

Os actores que darão vida a John, Paul, George e Ringo já foram escolhidos.
O elenco conta com alguns dos talentos mais promissores do cinema actual: John Lennon será interpretado por Harris Dickinson (O Triângulo da Tristeza). Paul McCartney é desempenhado por Paul Mescal (Aftersun, Gladiador II), George Harrison é personificado no ecrã por Joseph Quinn (Stranger Things, Um Lugar Silencioso: Dia Um), e Ringo Starr chega ao ecrã por Barry Keoghan (Os Espíritos de Inisherin)

Estes nomes garantem que cada filme terá uma interpretação intensa e autêntica, reflectindo as personalidades distintas de cada membro dos Beatles.

Existem ainda rumores de que Mikey Madison, a recente vencedora do Oscar, poderá interpretar Yoko Ono, o que adicionaria ainda mais argumentos ao filme centrado em Lennon.

Beatles
Os Beatles de Sam Mendes

A produção dos filmes terá início em julho de 2025, e Sam Mendes estará envolvido até meados de 2028, refletindo o compromisso do realizador em entregar um trabalho digno da importância dos Beatles na história da música e da cultura pop.

Sam Mendes conquistou o mundo logo com a sua primeira longa-metragem, Beleza Americana (1999), um retrato provocador da sociedade americana, que lhe valeu o Óscar de Melhor Realizador. Desde então, a sua carreira tem sido marcada pela versatilidade e pela capacidade de equilibrar grandes produções com projetos mais intimistas.

Nos últimos anos, Mendes deixou uma marca inextinguível na saga 007 com Skyfall (2012) e Spectre (2015), revitalizando James Bond com uma profundidade emocional rara na franquia. Já com 1917 (2019), impressionou a indústria ao contar uma história de guerra num único plano sequência, uma ousadia técnica que lhe rendeu o Globo de Ouro de Melhor Filme e Melhor Realizador, além de dez nomeações aos Óscares.

Agora, o realizador britânico prepara-se para mais um desafio cinematográfico único.
Diferente de abordagens convencionais sobre os Beatles, Mendes promete uma experiência cinematográfica sem precedentes, com cada filme a ser contado do ponto de vista de um dos membros da banda. Esta decisão narrativa promete oferecer um olhar mais íntimo sobre a dinâmica do grupo e sobre os momentos mais icónicos da sua trajetória.
Diferente das biografias cinematográficas tradicionais, este projecto ousado de Mendes permitirá que cada filme explore a trajectória dos Beatles através de uma perspectiva única. Cada longa-metragem será independente, mas interligada às restantes, permitindo aos espectadores mergulhar no universo da banda de formas inéditas.

Imagem de “The Beatles: Get Back – The Rooftop Concert”


Para garantir que cada filme tenha tom próprio e abordagem distinta, cada um terá um argumentista diferente mas todos de créditos firmados, reforçando ainda mais as expectativas em torno do projecto.
Entre os nomes confirmados estão Jez Butterworth, conhecido pelos seus argumentos intensos e cheios de camadas em filmes como Le Mans’66: O Duelo e 007 Spectre; Jack Thorne, aclamado pela sua versatilidade em obras como Enola Holmes e Wonder – Encantador; e Peter Straughan, responsável por adaptações aclamadas como O Espião que Sabia Demais ou Conclave. Esta seleção de argumentistas — com estilos distintos mas igualmente premiados — garante que cada filme terá uma voz própria, refletindo as singularidades de John, Paul, George e Ringo de forma envolvente, profunda e autêntica.
Também se sabe que Krysty Wilson-Cairns, que trabalhou com Mendes em 1917, está envolvida no projeto.

Os filmes são produzidos em parceria com a Sony Pictures e têm a colaboração da Apple Corps, a empresa que gere o legado dos Beatles. Isto significa que Mendes terá acesso ao catálogo musical da banda, um privilégio raro em cinebiografias sobre músicos.

Imagem de “The Beatles: Get Back – The Rooftop Concert”

A contagem decrescente já começou. O que será que cada Beatle tinha a dizer sobre os momentos mais emblemáticos da sua vida? Como será revisitada a ascensão meteórica dos Fab Four sob diferentes visões?

Uma coisa é certa: abril de 2028 marcará um dos momentos mais aguardados da história do cinema.

Ricardo Lopes

Começou a caminhar nos alicerces de uma sala de cinema, cresceu entre cartazes de filmes e película. E o trabalho no meio audiovisual aconteceu naturalmente, estando presente desde a pré-produção até à exibição.

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