Peyroteo é recordado em banda desenhada

A Fantástica História do maior goleador de todos os tempos e dos lendários 5 violinos, é o subtítulo de Peyroteo, um livro de banda desenhada do autor Vasco Parracho.

Publicado pela editora Prime Books, esta BD leva-nos através da trajetória do icónico jogador de futebol Fernando Peyroteo. Ele é uma das personalidades mais importantes na longa história do Sporting Clube de Portugal, que integrou o famoso grupo dos “Cinco Violinos” e que é reconhecido como o atacante com a média de golos por jogo mais alta no cenário do futebol mundial.

peyroteo - A Fantástica História do maior goleador de todos os tempos e dos lendários 5 violinos — Capa de Peyroteo

O lançamento deste álbum está marcado para o dia 11 de novembro, às 16h00, no Museu Bordalo Pinheiro. A entrada é livre.

A sinopse apresentada pela Prime Books é a seguinte:

“O retrato que faltava da vida de Fernando Peyroteo, o avançado com a maior média de golos por jogo do futebol mundial. Sabendo-se que a sua carreira desportiva correspondeu a um período de significativo atraso tecnológico, sobrando, por isso, muito poucos registos vídeo dos seus golos, arrancadas, remates e exibições empolgantes, a opção pela linguagem da banda desenhada foi no sentido de poder restaurar e recuperar parte da memória coletiva de uma época extraordinária.

À autobiografia Memórias de Peyroteo, que foi o ponto de partida do trabalho, o autor, Vasco Parracho, juntou uma extensa pesquisa histórica e gráfica. Peyroteo é uma história de amizade, de sacrifício, de superação, mas, acima de tudo, de honra e sentido de compromisso. Retrata um período áureo do Sporting Clube de Portugal, com a equipa que ficou conhecida por “Cinco Violinos”, que, se não tivesse coexistido com o período da II Guerra Mundial, teria tido um palmarés internacional invejável.

Uma época em que o futebol não possuía o atual nível de profissionalização e em que ainda se jogava por “amor à camisola”! Trata-se, portanto, de uma história que fará as delícias dos sportinguistas, mas também de todos os que são apaixonados por futebol ou por banda desenhada. Contudo, não se pense que as páginas de Peyroteo são apenas enquadramentos dos golos e das vitórias do avançado do Sporting e da Seleção Nacional.

Elas remetem-nos também para as tardes quentes da juventude em Angola, para a cidade de Lisboa da primeira metade do século XX, os relatos de Artur Agostinho, os comentários nas bancadas, o cheiro dos couratos e as peripécias nos balneários.”

Citação:

Fiquei conquistado pelo trabalho, pelas imagens e cuidado da narrativa. Nunca pensaste, pai, ver a tua vida em banda desenhada… nem eu! Mas a verdade é que resultou.
Fernando Manuel Peyroteo (filho de Peyroteo)

Vasco Parracho

nasceu em 1980 em Lisboa. A paixão pelos livros aos quadradinhos surgiu ainda na infância e, bem cedo, destacou-se pela sua capacidade para desenhar ao vencer, com 14 anos, o prémio de banda desenhada “Iron Maiden”, promovido pela Rádio Marginal. Estudou na Escola Secundária de Linda-a-Velha e concluiu, em 2004, a licenciatura em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Estudou cinema de animação na Academia de Minerva, em Groninguen, nos Países Baixos, a que juntou os cursos de banda desenhada e animação pelo CITEN, na Fundação Calouste Gulbenkian. Em 2011, concluiu o Mestrado em Ensino de Artes Visuais pela Universidade de Lisboa.

Interior de "Peyroteo", partilhado do site museubordalopinheiro.pt — Interior de “Peyroteo”, partilhado do site museubordalopinheiro.pt

Iniciou a carreira em 2008 com as ilustrações para o episódio Viagens da Minha Terra, da série televisiva Grandes Livros (RTP). Na área da ilustração, destaca-se a realização de storyboards para agências de publicidade nacionais e internacionais ao longo de vários anos e a colaboração com o jornal Record, iniciada em 2016.

No últimos anos tem alternado a atividade de docente e de ilustrador, sendo atualmente professor de Artes Visuais na escola Artística António Arroio, onde coordena o projeto “Fanzine de B.D. – A António Arroio”, financiado pelo Plano Nacional de Leitura. Nos últimos anos, esta colectânea tem permitido a publicação de trabalhos de centenas de jovens alunos desta escola artística.